quarta-feira, 23 de maio de 2012

A CONSCIÊNCIA E A VIDA - BERGSON











Bergson: A Consciência e a Vida
Marcos Lyra

Marcos Lyra 
descreve a concepção bergsoniana 
de consciência como antecipação e predição, 
união entre passado e futuro.
Bergson - A consciência e a vida

Determinados pelo propósito de acompanhar, e tornar clara, uma linha argumentativa no que concerne à questão da consciência, da maneira como foi desenvolvida por um dos mais influentes pensadores do séc. XX, apresentamos aqui o presente artigo. Tentamos colocar de maneira sucinta em que consistiram as linhas de pensamento seguidas pelo autor em seu intento de trazer respostas a este campo. Os trechos constantes do original estão entre aspas. A interpretação do texto é permeada por inconsistências insuperáveis, assim como traz por vezes a posição destes estudantes em relação ao seu sentido e significado. Entretanto, acreditamos ter exposto uma perspectiva bem fundamentada, a respeito de um tema de suma importância para a psicologia.

Em Conferência proferida na Universidade de Birmingham, em 29 de maio de 1911, o filósofo francês Henry Bergson (1859 - 1952) expôs as suas principais linhas de pensamento no que se refere a uma tentativa direta de enfrentar o problema da consciência e descobrir quais os principais fatos ligados à sua definição. Após avaliar o valor dos métodos tradicionais de pensamento filosófico, nominadamente compostos pelos seus sistemas vigentes, Bergson renuncia a qualquer apoio que eles posssam fornecer-lhe, e decide embarcar num processo direto e expontâneo de investigação, sem preocupar-se com questões epistemológicas ou ontológicas que pudessem se apresentar a priori e obscurecer o real propósito de sua tarefa.

Inicia, então, ele, com a afirmação de que quem diz espírito, diz, antes de tudo, consciência, e faz a pergunta: "o que é a consciência?".
Para não tentar uma definição que, neste momento, fosse mais clara do que ela própria, ele relata seu traço mais aparente: consciência significa principalmente memória. Apesar de todas as falhas e variações possíveis, memória e consciência estão definitivamente unidos, sendo até mesmo difícil, em certo sentido, distingui-los como coisas distintas.

Uma pretensa consciência que não envolvesse uma certa conservação do passado pereceria e renasceria a cada instante, e isso seria a própria definição de inconsciência. Consciência é, pois, memória, como "conservação e acumulação do passado no presente".

Em seguida, ele considera o caráter de futuro envolvido na consciência.
A atenção é uma expectativa ao que vai ser, e sem essa não há consciência. Temos, então, consciência como a soma da antecipação e da retenção. O presente não existe, pois é apenas uma idealização, uma idéia falsa tentando explicar uma aparência do real e uma impossibilidade matemática. "O que percebemos de fato é uma certa espessura de duração que se compõe de duas partes: nosso passado imediato e nosso futuro iminente". Pode-se dizer, então, que a consciência é o traço de união entre o que foi e o que será, uma ponte entre o passado e o futuro.


Em seguida Bergson pergunta-se, agora já de pose de alguma base inicial sobre a noção de consciência ligada a nós, qual a sua função, para então verificar se existem relações entre consciência e vida. Lembra que costuma-se dizer que a consciência está ligada a um cérebro. Mas, mediante uma inspeção rigorosa, veremos que não há relação necessária entre a existência de um determinado tipo de órgão e a presença do fenômeno consciente. Ele explica: "...não devemos supor que se, no topo da escala dos seres vivos, a consciência se fixava em centros nervosos muito complicados, ela acompanha o sistema nervoso ao longo desse descenso e que, quando a substância nervosa enfim se funde numa matéria viva indiferenciada, a própria consciência aí se espalha, difusa e confusa, reduzida a pouca coisa, mas não reduzida a nada?"

 Conclui, então, 
que tudo o que é vivo poderia ser consciente,
 e que a consciência é coextensiva à vida.
Segue-se, agora, a questão sobre se de fato as coisas são como concluídas acima, e se são possíveis variações no nível de consciência, se ela está sempre presente na vida, ou se ela pode "esvair-se e adormecer". Afirma, nesta direção, que no ser consciente que melhor conhecemos, é por intermédio do cérebro que a consciência trabalha.

Lembra que a ele está ligada uma medula espinhal que é capaz de realizar movimentos mais ou manos complexos. Estes são executados como respostas imediatas a estímulos externos. Mas há casos em que a excitação sobe primeiro ao cérebro e depois depois desce novamente. Por que este desvio, esta intervenção cerebral entre aquilo que em muitos casos são apenas respostas imediatas a estímulos definidos?

O cérebro está em relação com todos os mecanismos da medula espinhal, e recebe uma infinidade de excitações de toda espécie. "É. Pois, uma encruzilhada, onde a estimulação vinda por qualquer via sensorial pode seguir por qualquer via motora. É um comutador que permite lançar a corrente vinda de um ponto do organismo na direção de um aparato de movimento esboçado à vontade."

Por conseguinte, o motivo principal desse desvio da excitação em direção ao cérebro se refere a uma opcionalidade. Este órgão não tem nenhuma função no organismo humano a não ser como fonte de opções, gerador de possibilidades, elemento de indeterminação nas relações de causa e efeito que envolvem o corpo em sua relação com o ambiente. A excitação vai então acionar um mecanismo motor que tenha sido escolhido, e não apenas sofrido.

O cérebro é um órgão de escolha.
Descer na série animal sem dúvida revelará uma distinção cada vez menos nítida entre as funções corporais e mentais, entre escolha e automatismo, entre opção e determinação. "...a reação se simplifica o suficiente para parecer quase mecânica; entretanto, ela hesita e tateia ainda, como se permanecesse voluntária.

" A faculdade de escolher regride tão logo descemos no nível da escala evolutiva animal.
Com esta última linha Bergson diz estar completa a conclusão a que anteriormente havia chegado: "

...se a consciência retém o passado e antecipa o futuro, é precisamente, sem dúvida, porque ela é chamada a efetuar uma escolha: para escolher, é preciso pensar no que se poderá fazer e lembrar as conseqüências, vantajosas ou prejudiciais, do que já foi feito; é preciso prever e recordar."

As próximas questões a serem abordadas são a da amplitude do fenômeno, e de se todos os seres vivos são conscientes. De posse do que havia sido dito sobre esta faculdade cerebral de prever e lembrar, para orientar os movimentos musculares, é feita uma relação entre movimento e consciência.

Todos os seres vivos possuem, "de direito", a faculdade de se mover espontaneamente, porém muitos renunciam a ela, e passam a subsistir de maneira estática, sem deixar de com isso obter sucesso enquanto manutenção de sua forma de organização. Não havendo necessidade de movimento, não há necessidade de previsão, nem lembrança: "Parece-me, pois, verossímil que a consciência se entorpece quando não há mais movimento expontâneo e se exalta quando a vida se apóia na atividade livre."

Podemos verificar em nós mesmos a aplicação de tal princípio: quando realizamos um movimento repetidas vezes, a ponto de que se torne de fácil execução e seja então automatizado, imediatamente a consciência, no que tange a ele, se esvanece. Por outro lado, quando nos encontramos em momentos de crise e entramos em considerações que sejam da alta relevância para nossa vida, encontramo-nos diante de um problema basicamente de dificuldade de escolha de opções entre tantas que são possíveis, e aí aparece, então, com toda a intensidade, o que chamamos consciência.

 Há uma relação direta entre esta e aquilo que é escolha, ou, se quiser, criação. "Tudo leva a crer que é assim para a consciência em geral. Se consciência significa memória e antecipação, é porque consciência é sinônimo de escolha. Na sua trajetória evolutiva, um eventual ser que começa como algo parecido a uma geléia pode seguir o caminho do movimento e ação: este é o caminho do risco e da aventura, e também da consciência. Ou antão pode abandonar as faculdades de agir e escolher, cujo esboço ele trazia, e obter o que precisa na imobilidade. É a existência tranquila, assegurada, torpe, inconsciente. A primeira, grosso, modo, é a do mundo animal, e a segunda, a do mundo vegetal.

Podemos verificar, então, as implicações disso numa perspectiva mais ampla, que envolva as noções da mecânica universal. A matéria, tomada apenas em si própria, comporta-se de maneira fatalista e determinada.
Tomássemos um sistema em sua integridade, e conhecessemos todos os fatores e leis envolvidos, poderíamos calcular seus próximos estados. À materia relaciona-se diretamente a inércia, a geometria, a necessidade, a ordem, a determinação. "Mas com a vida aparece o movimento imprevisível e livre.

"O ser vivo escolhe ou tende a escolher. Sua função é criar. Num mundo em que todo o restante está determinado, uma zona de indeterminação rodeia o ser vivo. Como, para criar o futuro, é preciso que algo dele seja preparado no presente, como a preparação do que será só pode ser efetuada utilizando-se o que já foi, a vida se empenha desde o começo em conservar o passado e antecipar o futuro numa duração em que o passado, presente e futuro penetram um no outro e formam uma continuidadde indivisa: esta memória e esta antecipação são, como vimos, a própria consciência. E esta é a razão, de direito, se não de fato, de que a existência seja coextensiva à vida".

Existe uma noção, no próximo ponto da conferência, que poderíamos chamar de bioquímica ou energética, e que se refere ao armazenamento de energia, e à maneira pela qual ela é aproveitada. Executar um movimento significa entes de mais nada transformar em mecânica a energia acumulada anteriormente, por outro organismo. Nisso, animais e vegetais se diferenciam.

 A vida consiste 
num processo árduo e gradual de transfomação 
e acumulação de energia, e posteriormente seria natural 
esperar uma busca de eficiência neste processo.

Temos, então, de considerar, agora, a relação entre esta acumulação de energia, entendida também como acumulação de causas ou determinações a acometerem determinado organismo, e o momento de sua liberação. Para o homem de ação, quanto maior a porção de passado que adere a seu presente, tanto mais pesada será a massa que ele joga no futuro para comprimir as eventualidades que se preparam: sua ação, semelhante a uma flecha, dispara tanto com mais força para a frente quanto mais sua representação estava vergada para trás. Vejamos, então, como se comporta a consciência, diante da matéria que a acomete, sendo assim percebida pela mesma.

Um único instante desta percepção abarca um número altíssimo de estimulações, que, consideradas como efeitos, envolveram por sua vez uma quantidade gigantesca de outros efeitos, numa seqüência que tende ao infinito. Mas não haveria possibilidade de consciência se essa multiplicidade, esta infinidade de causas, ou de componentes de estimulação fossem tomados por objetos individualizados, pelo ente que percebe. Para uma mente, a noção de tempo está relacionada a uma série de condições cognitivas, e é apenas uma mera representação, ou analogia, como fenômeno mental.

Caso a matéria percebesse, 
levaria séculos para fazê-lo 
em relação a um simples facho luminoso.

 A própria noção de consciência como presença de passado e futuro confirma esta manipulação temporal. E assim é que o fenômeno acaba sendo também uma condensação, de um brilho luminoso, digamos, a um único objeto, recortado e isolado do restante. O padrão físico, para a consciência, passa a ser coisa, e passível de ser percebido, conscientizado.

Segundo Bergson:

"Quando abro os olhos para fechá-los em seguida, a sensação que experimento, e que se dá em um de meus momentos, é a condensação de uma história extraordinariamente longa que se desenrola no mundo exterior....Colocada na confluência da conciência e da matéria, a sensação condensa na duração que nos é própria, e que caracteriza a nossa consciência, imensos períodos do que poderíamos chamar, por extensão, a duração das coisas".

Consideremos o ato consciente, ou a percepção que o prepara, e descobriremos a consciência como uma força que utiliza a matéria em seu proveito, sendo assim por duas vias complementares. De um lado a liberação de energia acumulada. De outro, a condensação, em um instante único do número incalculável de pequenos eventos que a matéria realiza, e que resume numa palavra a imensidade de sua história.

A teoria da evolução das espécies é considerada, por Bergson, como pressuposto incontestável a respeito da origem da estrutura e diferenciações entre os organismos vivos. Mas mesmo assim ela não era suficiente para explicar de que maneira alguns organismos seriam compelidos a adquirir formas de organização cada vez mais complexas.

Os organismos rudimentares estão tão bem adaptados quanto o nosso às suas condições de existência. Além disso por muito tempo nossos antecessores foram tão simples quanto muitos organismos observados atualmente, porém não mantiveram sua condição posteriormente. Para Bergson, a vida é arrastada por um elã, uma espécie de compulsão que a leva através de riscos cada vez mais graves, em direção a uma eficácia cada vez maior.

Em duas de suas linhas foi alcançado um "êxito incontestável.", parcial num caso, relativamente total no outro. E nisso ele está se referindo aos artrópodes e vertebrados. Conclui Bergson: "...estamos, pois, autorizados a crer que a força que evolui traz originalmente em si, mas confundidos, ou melhor, implicados, um no outro, instinto e inteligência. Em suma, as coisas se passam como se uma imensa corrente de consciência, em que se interpenetrariam virtualidades de todo gênero, houvesse atravessado a matéria para conduzi-la à organização e para fazer dela, que é a própria necessidade, um instrumento de liberdade."

Porém a matéria sempre continua a rodear a consciência, prendendo-a em seu próprio automatismo. Em certas linhas evolutivas, encontraremos inconsciência e automatismo, e em outras, a consciência proporciona ao indivíduo algum sentimento, e em conseqüência, alguma escolha.

 "Mas as necessidades da existência 
lá estão para transformar o poder de escolha 
num simples auxiliar da vontade de viver."
 No caso do cérebro do homem, entretanto, efetua-se um salto brusco: apesar de parecer-se com o do animal, neste a cadeia se rompe, e ele possui a particularidade de poder opor a cada hábito contraído um outro hábito, e a todo automatismo um automatismo contrário. Em seus termos:

 "A liberdade,
 recobrando-se enquanto a necessidade 
está às voltas consigo mesma, 
reduz a matéria ao estado de instrumento.

 É como se ela houvesse dividido para reinar."
Concluiu-se, assim, a exposição de Henry Bergson, dentro desta conferência, relativa às suas concepções a respeito da definição de consciência, que então foi base para que ele discorresse também sobre a vida e seu mecanismo fundamental, assim como seu significado perante a natureza e o homem. Dentro de um caráter que se poderia chamar de metafísico, ele relaciona com grande precisão e agudeza uma seqüência de fatos e conclusões que compõem as bases do problema.

Apesar de trilhar um caminho altamente individual, os elementos desenvolvidos possuem relevância incontestável, e provocam conclusões surpreendentes e estáveis. Suas idéias certamente se mantém atuais, e enquadram-se dentro de uma história de investigações teóricas sobre a consciência, que iniciaram-se em sua época, e mantém-se vivas em nossos dias.

Arquivado em:  Psicologia Escrito por psicopr    Sex, 15 de Abril de 2005 17:22

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Pablo Picasso
Li
 Fonte:
http://www.oestrangeiro.net/psicologia/25-bergson-a-consciencia-e-a-vida
 

domingo, 20 de maio de 2012

Mozart / Géza Anda, 1968: Piano Concerto No. 17 in G Major, KV 453 - Com...




Publicado em 20/05/2012 por 

Allegro (0:01)
Andante (11:56)
Allegretto (22:18)
 
 
Géza Anda (1925-1976) leads the Camerata Academica des Salzburger Mozarteums and plays piano in this 1967 recording of the Mozart piano concerto No. 17 in G major. Digitized from the LP shown above, issued on the Deutsche Grammophon label, catalogue number 138 783. Piano score fragment (24:02) from the public domain. Slipcase cover can be seen at 22:20.

sábado, 19 de maio de 2012

HÁBITO E RENOVAÇÃO - UMA AULA DADAÍSTA: Vídeos-Aulas de CLÁUDIO ULPIANO - Verão-1997







    Hábito renovação:uma aula dadaísta

    “O homem é um ser esquartejado,
     ...
    O que marca e define a humanidade 
    é este pequeno intervalo – o Tempo. (…)
    A vida se dá no Tempo, e o Tempo é renovação”.
  1.            

    1. Hábito e renovação: uma aula dadaísta
      “O homem é um ser esquartejado,
       pois recebe os acontecimentos do exterior 
      com sua estrtutura sensória, e reage a eles 
      com sua estrutura motora. 

      Entre a percepção e a reação há um pequeno intervalo. 

      O que marca e define a humanidade 
      é este pequeno intervalo – o Tempo. (…) 

      A vida se dá no Tempo, e o Tempo é renovação”.

    2. Entrevista com Paulinho Moska:
       A Saúde da Beleza - Filosofia e pop


      Nesta entrevista, Moska fala da relação entre a filosofia e a arte, a filosofia e a música, a filosofia e o pop. Descreve seu encontro com Ulpiano, a forte amizade entre os dois, e como o filósofo se tornou seu intercessor, no sentido deleuzeano. Fala do exercício de compor, da sua associação com a música pop e com a arte em geral.

                      
  2.  
                   Aula de Claudio Ulpiano 
    - A vontade espiritual na vida humana


    Claudio fala sobre três mundos: 
    o físico (material), o empírico (orgânico e psíquico)
     e o transcendental, que é o mundo do espírito. 

     Enquanto 
    o sujeito humano é constituído 
    pelo orgânico e pelo psíquico,
     e por isso se volta para a conservação, 
    a preservação, o conforto, os valores estabelecidos, 
    o espírito contempla, 
    produz singularidade e arte.

     Ele termina a aula 
    discorrendo sobre a vontade espiritual 
    contra a representação orgânica, nas artes,
     e utiliza como exemplo
     alguns pintores.

  3. Aula de Claudio Ulpiano 
    - A experiência transcendental


    O tema desta aula é o transcendental,
     que não pertence nem ao mundo físico
     nem ao psicológico, mas ao campo das singularidades. 

    É no transcendental 
    que Deleuze baseia a sua obra.

  4. Aula de Claudio Ulpiano 
    - Em busca do tempo puro


    Ulpiano fala
     sobre como a ciência, 
    a literatura, a filosofia 
    e o cinema tratam a questão 
    do tempo no século XX.


  5. Hiato
    06:34
    by CCLULP Plus

    Curta de Rodrigo Bittencourt 
    em homenagem a Claudio Ulpiano, 
    baseado no texto "Uma Idéia Pálida" 
    que faz parte dos escritos íntimos de Ulpiano 

    Roteiro, Produção e direção de Rodrigo Bittencourt
    com Kiko Mascarenhas e Nanda Costa
    Fotografia: Bruno Prada

    Piano:
     Sacha Amback toca o 1º movimento
    da "Sonata ao Luar" de Bethoveen


  6.  A Chuva 
    – Joris Ivens (Holanda – 1929)


    A Chuva é um poema filme,
     um filme experimental que mostra 
    a precipitação e queda de uma chuva em Amsterdam. 

    É um filme impressionista 
    composto à maneira de uma sinfonia. 

    Ivens levou 2 anos para filmar
     diferentes chuvas em diferentes locações 
    da cidade de Amsterdam para compor este curta. 

    Em 1932/33 Helen Van Dongen 
    criou esta versão sonora do filme 
    com música de Lou Lichtveld. 
    (fonte: Joris Ivens European Foundation
     ivens.nl/upload/?p=118&t=2&k=2&film=26&details=ja)



  7. Aula de Claudio Ulpiano 
    - Pensamento e liberdade em Espinoza


    Esta
     é a primeira aula
     gravada de Claudio Ulpiano. 

    Foi dada no outono de 1988, 
    no Planetário da Gávea, no Rio de Janeiro.


  8. L'abecedaire Deleuze - A a F - Shaman xvid




  9. L'abecedaire Deleuze - G a L - Shaman xvid

    by CCLULP Plus / via Vimeo Desktop Uploader


  10. l'abecedaire deleuze - M a Z - Shaman xvid

    by CCLULP Plus / via Vimeo Desktop Uploader
“O homem é um ser esquartejado,
 pois recebe os acontecimentos do exterior 
com sua estrtutura sensória, e reage a eles 
com sua estrutura motora. 

Entre a percepção e a reação há um pequeno intervalo. 

O que marca e define a humanidade 
é este pequeno intervalo – o Tempo. (…) 

A vida se dá no Tempo, e o Tempo é renovação”.


Li
 Fontes:

http://claudioulpiano.org.br.s87743.gridserver.com/?p=5666