domingo, 26 de junho de 2011

KIERKEGAARD E PASCAL: As vertígens da razão e o mistério da fé-Franklin Leopoldo e Silva


as vertigens da razão e o mistério da fé-
– Franklin Leopoldo e Silva

Franklin Leopoldo e Silva - 2008

  Pascal e Kierkegaard, que viveram tempos muito distintos da história da Europa, partilhavam a experiência radical de uma razão que, em seus desdobramentos, atinge enfim seus limites, seus abismos, e não se detém em suas bordas, mas neles se precipita corajosamente.
A aposta de Pascal e a ironia de Kierkegaard não são apenas criações teóricas geniais, mas sobretudo experiências vividas, vertigens da razão que, com temor e tremor, confronta os mistérios do sagrado e da fé.
Franklin Leopoldo e Silva: doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo e professor de História da Filosofia Contemporânea da mesma Universidade. 
Autor de 
Descartes  A metafísica da modernidade,
Bergson  Intuição e discurso filosófico 
e Ética e Literatura em Sartre.. (less)

Recent Activity

 
 
 added "Kierkegaard e Pascal: as vertigens da razão e o mistério da fé | 
CPFL Cultura" and said: visite o blog Café Filosófico http://cafesfilosoficos.wordpress.com/

  CPFL Cultura

*Jo
Fonte:
  CPFL Cultura
Café Filosófico
 Collected from cpflcultura.com.br Sep 21, 2009 with the description:

http://vodpod.com/watch/2218825-kierkegaard-e-pascal-as-vertigens-da-razo-e-o-mistrio-
da-f-cpfl-cultura?u=tudoapampa&
Follow my videos on vodpod
http://ad-arte.blogspot.com

2 comentários:

  1. Também penso como o Professor Franklin, sobre Sartre não ser ateu.

    Penso que Sartre vislumbra sua filiação divina e não suporta o longo e absurdo percurso existencial para realizar-se como filho que é. Sente-se onipotente ,rancoroso-imediatista reage na recusa desse pai aparentemente ausente, nega-o e não percebe que o Pai-Deus sabe e justo, por bondade não interfere nos conflitos naturais, próprios da adolescência de seu filho destinado a realizar-se em plenitude e semelhança, conforme originalmente foi um dia gerado.Similarmente a um bom pai humano, multiplica-se para formar um Lar e garantir a continuidade dos bens laboriosa-mente conquistados para o deleite comum a todos .

    Sartre viveu conflitos reais com seu pai humano e transferiu para Deus seu inconformismo.
    Negar Deus foi para Sartre sua batalha contra a náusea de ser-estar incompleto .

    Sartre ,cumpriu sua tarefa de adolescente revoltado carende de maturidade e publicou convencido e audaz o que julgou ser a verdade universal - uma criança humana tateando o desconhecido , num labirinto desafiador da mente à procura do oasis reconfortante da liberdade em plena luz.

    Desvendar Deus em nós é o mais belo absurdo, porque está no absurdo a verdadeira herança da semente divina que somos, assim como, para a bolota de carvalho, incapaz de ver-se iluminada e altiva compondo a beleza de num bosque e sua finalidade ali ou algures.

    Apostar no absurdo é como ficar diante da eternidade, confiante que a verdade será fiel à vida cumprindo-se e perpetuando-se infinitamente. Logo, o absurdo é tudo aquilo que ainda não aconteceu, assim penso eu. Sarte verdadeiramente não era ateu.

    ResponderExcluir
  2. Sartre verdadeira-mente não era ateu.

    ResponderExcluir