Benilton Bezerra Jr.
Transformações ao seu Alcance - 76min
Transformações - Benilton Bezerra Jr. - 9min.
- Benilton Bezerra Jr.
Diagnóstico do mundo moderno - 10min.
jul./dez. 2011
NEUROCIÊNCIA E RELIGIÃO:
AS PESQUISAS NEUROLÓGICAS EM
TORNO DA EXPERIÊNCIA RELIGIOSA
Everaldo Cescon*
Resumo
Desde o caso Galileu, ciência e religião se opuseram e, muitas vezes,
confrontaram-se por causa das direções dos seus olhares: uma em direção a um
mundo e a outra em direção a outro mundo. Atualmente, porém, os neurocientistas
defendem que se pode estudar de um ponto de vista objetivo as experiências
religiosas por meio de metodologias de neuroimagem e de visualização in vivo
da atividade cerebral. Este artigo pretende analisar a possibilidade de descrever
a experiência religiosa em termos neurológicos. Procura-se indicar como a
experiência religiosa é tratada, continuamente construída e reconstruída por
meio da implementação de diversos dispositivos experimentais e teóricos.
O corpo de referência é constituído por uma série de estudos recentes que
procuraram descrever as bases neurais de experiências religiosas diferentes
entre si. Os resultados indicam que o pesquisador pode ter acesso aos efeitos
(cerebrais, eletrofisiológicos, comportamentais) da experiência, mas nada pode
dizer deles senão confrontar esta experiência com o
self-report
Introdução
Nos últimos anos, houve consideráveis progressos nas pesquisas
que buscam os correlatos neurofuncionais dos estados mentais da
espiritualidade, das experiências místicas e do sentimento religioso.
Entre os pesquisadores aplicados à área, que tem sido chamada por eles
de Neuroteologia (Neurotheology) ou Neurociência do Espírito (Spiritual
Neuroscience), parece bastante difusa a ideia de que os resultados de tais
estudos possam ter um fim terapêutico: identificação dos processos
que geram bem-estar na experiência religiosa deveria ser seguida da
elaboração de métodos e técnicas para induzi-los, independentemente
desta.
O estudo do tema leva a duvidar da utilidade de delimitar em rígidos
limites este âmbito experimental e leva a ter alguma reserva acerca da
possibilidade de conservar os efeitos de bem-estar numa indução avulsa
da experiência mística ou religiosa.
Como para qualquer outro objeto de investigação neurocientífica,
a cultura do âmbito no qual foram realizadas as pesquisas influenciou
de maneira determinante a constituição dos modelos para as teses, as
hipóteses e as interpretações dos resultados, mas uma revisão atenta das
publicações científicas das últimas três décadas nos permite verificar que,
neste caso, as convicções pessoais dos autores dos estudos influenciaram
as suas conclusões mais do que tem ocorrido, no mesmo período, com outros temas.
1
A exemplo das já numerosas técnicas de relaxamento e meditação que muitas vezes
tiveram origem em práticas teosóficas, filosóficas ou religioso
Aluns pesquisadores agnósticos consideram que os processos
neurobiológicos responsáveis pelo estado afetivo-emotivo que
caracteriza as experiências místicas estejam na origem das religiões.
Em outras palavras, para eles toda a cultura religiosa não seria
senão literatura, filosofia e arte desenvolvida como consequência de
experiências incomuns ou patológicas que ocorreram com antepassados
e ainda hoje interessam ao cérebro de muitas pessoas. Percebe-se que
para tais estudiosos a identificação dos elementos neurofuncionais de
uma experiência mística equivale a decifrar a origem biológica do
sagrado; por isso não surpreende que possam ser tentados a negligenciar
as diferenças individuais.
Contrariamente, pode-se notar que, entre os crentes, sobretudo
cristãos de confissão católica, há o risco de uma desconsideração do
papel da experiência mística e, portanto, dos processos cerebrais a ela
conectados, porque, segundo o Magistério da Igreja, tais vivências não
são de per si garantia de uma condição espiritual de proximidade com o
divino, mas somente se se apresentarem sob certas condições.
Entre os pesquisadores declaradamente ateus há aqueles que, como
veremos adiante, com a tentativa de demonstrar que toda instância
sobrenatural possa ser remetida à atividade de um grupo de neurônios,
buscam um hipotético God Spot , ou seja, uma área do cérebro humano
na qual esteja localizada uma função correspondente ao divino.
Por essas razões, considera-se útil fornecer algumas indicações
sobre as hipóteses submetidas a verificação experimental e sobre o
direcionamento de alguns pesquisadores, ao invés de somente reportar
das com o divino. Uma tal visão não se limitava às aplicações clínicas
relativas a casos de distúrbios mentais, mas constituía uma atitude
cultural estendida à interpretação dos fatos da história. Assim, as vozes de
Joana d’Arc eram alucinações auditivas; as aparições de Nossa Senhora,
alucinações visuais; e os êxtases místicos, nada mais do que fenômenos
para-hipnóticos, auto ou heteroinduzidos. Em 1892, a associação entre
religiosidade emocional e epilepsia foi incluída nos tratados de doenças
nervosas e mentais.
3
Em 1975, Norman Geschwind foi o primeiro a descrever uma
forma clínica de crises epiléticas originadas de alterações elétricas do
lobo temporal, nas quais os pacientes relatavam intensas experiências
espirituais. Geschwind e seus colegas hipotetizaram que descargas
elétricas sincronizadas de grupos neuronais do córtex temporal poderiam
estar na origem de pensamentos e obsessões com conteúdos religiosos
ou atinentes a questões morais.
Vinte anos depois, V. S. Ramachandran e Blakeslee (1998)
examinaram esta hipótese. Sabendo que o conteúdo emocional de um
estado mental é transmitido do sistema nervoso vegetativo à epiderme,
a qual determina uma resposta galvânica proporcional à intensidade da
emoção, o grupo de Ramachandran explorou este fenômeno segundo
um corroborado modelo experimental, fazendo pacientes afetados pela
epilepsia temporal escutarem uma série de palavras com significado
sexual, religioso ou neutro e, depois, observando a sua resposta cutânea.
Verificaram que palavras como “Deus” produziam uma reação muito
intensa, que não tinha paralelo nas pessoas não afetadas.
Para que a tese de Ramachandran possa ser considerada uma explicação
neurofisiológica é necessário aceitar a hipótese de que os sentimentos ligados
ao sagrado e ao divino sejam gerados por uma espécie particular de emotividade com uma base límbica ainda não definida.
2
Persinger e o God Helmet
A hipótese da importância do lobo temporal, cuja longa tradição
foi mantida viva pela escola de Geschwind, foi posta à prova em...
Everaldo Cescon*
Doutor em Teologia e Professor na Universidade de Caxias do Sul. E-mail:
<everaldocescon@hotmail.com>
Bananal,
Homero de 213
Bananal,
Fevereiro de 2002
Aos
Psiquiatras, Neurologistas,
Psicólogos
e Sociólogos
A idéia do Homem
isolado da Humanidade
é uma abstração, tão viciosa em Medicina como em
Política.
A . Comte
O Homem se agita e
a Humanidade o Conduz.
A . Comte
A idéia e
a vontade de escrever este artigo foi provocado pelo Senhor Pedro Paulo Rocha,
que ao responder para o Sr. Mac, me fez primeiramente , escrever o bilhete, que
está acompanhado do seu E-mail, transcritos após o final deste artigo.
Não sou nem psiquiatra nem
neurologista, no entanto um estudioso autodidata em psicologia e sociologia
científicas, mas dentro do conceito acadêmico, sou químico; mas como na
Doutrina Positivista somos ensinados a estudar tudo que se relaciona com as
Artes e com as Ciências, sem nos tornar charlatões, achei por bem externar
aquilo que venho aprendendo, nesta área em questão, para pôr aos estudiosos e
especialistas, que realizem suas análises aos temas abaixo descritos, com vista
a não satisfazer o meu egoísmo, e sim procurar propagar para terceiros, isto é,
Viver para Outrem, afim de que haja melhoria na Ordem que nos domina.
Sendo a
Medicina uma Arte, que até pouco tempo foi empírica, e hoje é sistemática,
devido as Ciências Biologia, Química, Física, Astronomia e Matemática, e para
aqueles que tiveram a sorte de poder ter lido as obras de Augusto Comte,
tomando conhecimento das Ciências Sociologia Positiva e Moral Positiva, por
isso, conseguindo perceber as grandezas das influencias científicas entre o
Homem e a Humanidade e vice versa, e seus reflexos ao campo da Saúde e dos
quadros patológicos psicossomáticos do Ser Humano; vou procurar resumidamente
transcrever os comportamentos deste Aparelho – " A Alma" , vista de
forma científica; que esclarece toda esta barafunda teológica e metafísica,
infelizmente ainda dominante.
Por forma
didática, segue em anexo o Quadro Sistemático da Alma, e descrições das varias
modalidades de se analisar o Encéfalo. Bem como uma palestra proferida pelo
autor deste artigo – A Harmonia e os Transtornos Mentais, que esclarece
detalhes sobre este tema.
Como o
tema é vasto, achei por bem escolher uma diretriz, a fim de disciplinar e
nortear a exposição, tomando como tema principal A Influência dos Fatores
Sociais, sobre a Degeneração da Espécie Humana. Tese Apresentada pelo
Psiquiatra Dr. Jefferson Sensburg de Lemos, em 1902, que ainda possui fortes
traços de metafísica, em suas exposições, no entanto serve de roteiro, para
este trabalho. Tese esta realizada na cadeira de Clinica Psiquiátrica e de
Moléstias Nervosas, da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi interno de
Teixeira Brandão, de Juliano Moreira e de Márcio Néry. Foi inspirado na
Psiquiatria Social, haurida do Positivismo, que manteve contato com o Dr.
Aníbal Silveira, Positivista; Professor de Psiquiatria da Faculdade de Medicina
de Jundiaí; Fellow em Fisiologia Cerebral em Chicago; que foi professor de meu
Tio Carlos da Silva Lacaz, Professor de Dermatologia-Microbiologia e Doenças
Tropicais, da Faculdade de Medicina de São Paulo, e do meu atual amigo, Psiquiatra-Psicoterápico
Dr. José Cássio Simões Vieira – Positivista cassimov@uol.com.br , que surgiu
graças a INTERNT. Não deixando também de registrar a Tese da Dra. Lúcia Coelho
– Teoria da Personalidade A . Comte - A . Silveira); o Livro de Paulo Augusto Lacaz
( A Ciência Moral Teórica Positiva – Sistema Universal das Concepções, Próprias
ao Estado Normal da Humanidade – Segundo Augusto Comte).
1)
Introdução.
Não há
dúvida, que é fato consumado, pela observação popular, que o numero de
alienados e neuropatas tende a aumentar progressivamente, nestes nossos tempos
ditos modernos ou melhor dizendo contemporâneo. O crescente número de
psiquiatras e psicólogos, prova esta tendência.
Para
quase todos aqueles que estudam, os problemas da
Desarmonia
Mental, não é a Civilização, mas são as Idéias Religiosas, os Regimens
Políticos e as Metodologias do Ganho Econômico - Financeiro, as grandes causas
da Degeneração das Sociedades, de hoje em dia.
Sendo a
Civilização os resultados dos fatores sociais do Progresso, onde estão
enquadradas as lutas religiosas, as lutas de mercado, as lutas
econômico-financeiras, as lutas entre os regimens Políticos, as lutas ou
disputas entre indivíduos nos seus trabalhos; as disputas, pelo melhor ganho
salarial e de cargo, as lutas entre as empresas e seus mercados, e as guerras
militares entre nações, as guerras civis e etc.
Estas
lutas não podem figurar numa classificação de fatores sociais ao lado da
Civilização.
A
Civilização implica numa idéia de uma evolução progressiva da Sociedade; onde
há verdadeira civilização há fartura de Vida.
Nunca se
poderá dizer que o excesso de Vida em um Indivíduo, pelo enfoque biológico,
traz sua degeneração; por isso, nunca se poderá compreender que uma civilização
progressista, seja causadora da degeneração dos seus órgãos sociais; por isso,
tudo que se tem trazido, pela análise metafísica, como a causa, da degeneração
das sociedades atuais, não é mais do que o efeito causado por ela; o imoral, a
depravação dos costumes, embriagues, o fumo, a luxúria, a gula; uso de tóxico;
o sexo por excesso, assassinatos, roubos, barbaridades, raptos, crimes
hediondos, suicídios e etc. são grandes efeitos e não as causas da degeneração.
Isto nada garante uma análise científica, pois não expressa uma Lei Natural,
que se conhecendo os fenômenos, podemos prever os fatos.
Para
analisarmos os fatos, isto é, para conhecermos as Leis que fazem ocorrer os
fenômenos da degeneração das sociedades contemporâneas, vamos verificar se
alguma vez, já se observou este aniquilamento da Vida, por graus sucessivos,
terminando na eliminação completa de uma agremiação humana. Isto se consegue
através da história, onde são numerosos os exemplos de civilizações, que decaíram
depois de terem deslumbrado a sua época, com o seu esplendor e sua força.
Se formos
buscar a origem dos povos mais antigos, encontramos a confirmação desta verdade
registrada nas suas crenças.
A idéia
que sempre dominou na Índia, na Pérsia, no Egito, em quase toda antiga
civilização oriental, foi a da " existencia dos ciclos" ; teoria
segundo a qual o gênero humano deveria forçosamente extinguir-se depois de
gozar na Terra, algumas épocas de prosperidade; e isto não era mais, que o
resultado da observação, transmitida pela psicologia coletiva, da decadência
das gerações, que as haviam precedido.
Do mesmo
modo, em todas as teogonias que dominaram a antigüidade, encontramos
implicitamente contidas, as idéias, sejam de progresso, sejam de regresso da Sociedade.
Podemos
ao analisar a crença dos Santals e as crenças análogas, de um grande número de
populações primitivas, que elas estão em relação estreita com a evolução da
psicologia coletiva do progresso, e ao mesmo tempo, com a história dos estados
sociais correspondentes.
Na crença
dos Santals, as gerações passadas, no fundo dos seus túmulos, observavam os
seus filhos com intenções caridosas, no entanto as "almas" habitantes
do túmulo, distribuíam por toda parte, toda sorte de maldade. Observamos nesta
crença a mesma forma dualista do bem e do mal, governando o mundo, que dominou
em todas as teogonias ( conjunto de divindades, cujo culto, registar o sistema
religioso de um povo politeísta). Não faziam, nada mais nada menos, que
refletir em entidades abstratas o que observavam de bom ou de mau, nas ações da
coletividade; eram o princípio criador e destruidor. Os Santals, populações
pacíficas, tinha a chave do progresso, e por isso julgavam-se dominados pelo
princípio do bem. Outras populações no entanto, preocupavam-se mais com o
"espírito" do mal; era que nelas dominando os elementos
desfavoráveis, viam a ruína e a destruição alastrarem em suas fileiras.
Ao se
estudar as civilizações da Índia, do Egito, da Pérsia e da Judéia, a crença
destas civilizações colocam a suas origens na idade do ouro, provando assim que
nelas , a soma dos males ultrapassa a dos bens, pelo menos, que elas eram mais
sensíveis aos primeiros que aos segundos.
A Pérsia
concebe a história geral, como uma série de evoluções, cada uma delas
presididas por um profeta. A sucessão destes períodos prepara o reino de
Ormuzd, depois da completa destruição do mundo por Dahak ou o Demônio – No
entanto todas elas iam, a pesar de observarem sua decadência, formulando
crenças, numa futura idade do ouro, onde todas poderiam gozar das bondades
eternas.
Anteviam,
provavelmente, instintivamente uma regeneração dos estados sociais em que se
achavam.
Quando no
mundo greco-romano trava-se a luta intelectual , que deu origem ao nascimento
da metafísica, marcando um novo período, uma nova evolução do mundo social;
esta nova aquisição da Humanidade, não se estabelece sem um grande desperdiço
de potencial, que abala as instituições, então vigentes, trazendo oscilações
contínuas; épocas de prosperidade e de aniquilamentos sucessivos, que influíram
na alma dos poetas e dos filósofos que foram surgindo, e deixaram estampados em
suas obras os estudos sociais que naquela época dominavam.
" Os
homérides, isto é, os rapsodos que cantavam as poesias de Homero (Século. XII a
C.) , com todos os publicistas ligados aos destinos das instituições
decadentes, são naturalmente pessimistas: de todos os seres que respiram e que
rastejam na superfície da terra , não há nenhum mais infeliz que o homem; no
transformismo social que se completa sob os seus olhos, não vê senão ruína e
desolação: os homens como são hoje, são inferiores aos das gerações
precedentes" De Greef – Le Transformisme Social – pag. 24.
Hesíodo
(Século VIII a.C.), em suas poesias procurou dar uma explicação religiosa da
decadência do povo grego. Formula a teoria das 5 idades da Humanidade, cada uma
representada por uma raça. Estas raças vão decrescendo de valor psíquico e
moral, com exceção da quarta, que se torna um pouco melhor que a precedente,
até a Quinta, a raça de ferro, da qual ele é um dos representantes.
Quando os
elementos científicos da filosofia grega começam a dominar sobre as crenças
religiosas, embora com explicações metafísicas, os filósofos das diferentes
escolas, em seus sistemas otimistas ou pessimistas, deixam transparecer o
estado de progresso ou de regresso da sua época. A escola Jônica é puramente
otimista.
Tales,
Anaximandro, Anaximenes, Heráclito, Hipócrates Heródoto, e etc. Formularam
sistemas, onde se encontram as primeiras concepções sobre a evolução natural.
Em
prosseguimento a luta de Atenas, que dá em resultado as divisões das Classes,
aparece Aristófanes com um pessimismo exagerado.
Xenofonte
procura explicar a decadência da monarquia persa, pela extensão do luxo e da
preguiça. O movimento social é para Platão, uma evolução circular; a
degenerescência social não tem outra causa, senão o deslocamento dos fatores
sociais.
Em Roma,
pela fácil assimilação da civilização grega, e sendo ela dotada de grande
conteúdo metafísico-científico, convincente para a época, dentro de pouco
tempo, os filósofos romanos, põem-se a par das teorias da evolução social. As
mesmas doutrinas gregas aparecem nas obras dos poetas : Epícoro, Lucrécio,
Políbio, Virgílio e Cícero, tais são os filósofos prosadores e poetas que mais
se ocuparam das questões sociais e do progresso.
Mas
dentro de pouco tempo a fabulosa riqueza de Roma, entrou em ruína. Horácio e
Ovídio nas suas Metamorfoses, tornam-se pessimistas e relatam a caducidade do
império romano, que não tardou extinguir-se totalmente.
Quando o
cristianismo aparece na Judéia, vem impregnado de um desanimo perante aos
problemas sociais. É o filho de Deus, que vem salvar o Mundo, de sua
destruição. Mas impotente para livrá-lo desta ruína, só pôde e pode, apelar,
para o ente sobrenatural, o único capaz de melhorar a sorte da Humanidade, numa
vida de além túmulo.
" O
Meu Reino não é deste Mundo" . Socialmente falando isto é muito grave,
Jesus não percebeu, que com esta atitude, veio provocar um estado de
degenerescência do Império Romano; sem querer atacou as suas mais altas formas
intelectuais e morais , promovendo pouco a pouco a redução de suas funções
reflexas e automáticas, até que todo o seu organismo viesse a se dissolver.
Desta
forma vemos a degenerescência humana existir em todas as épocas da antigüidade,
ser diferentemente compreendida e interpretada seguindo as crenças religiosas e
as doutrinas filosóficas que dominaram em cada uma delas.
O Mundo
Ocidental da Idade Média, sendo uma continuação do mundo greco-romano, não
poderia deixar de ser infectado ou contaminado, dos mesmos elementos de
degenerescência. Não obstante as suas fusões com o bárbaros invasores, de seus
domínios, mesmo com a inoculação de elementos vigorosos, não pôde regenerar as
suas populações depravadas e imorais.
O
aparecimento do Cristianismo, devido as grande lutas entre as antigas
civilizações, não há dúvida, foi uma nova doutrina, uma das maiores aquisições
da Humanidade; no entanto sua concepção não podia deixar de conter grandes
imperfeições. E o Catolicismo, de base no Cristianismo, veio por sua vez
poderosamente influir na vasta decadência da Idade Média, onde a
degenerescência da espécie humana atingiu o seu apogeu.
A
sociedade ia passar por uma grande transformação, após o aparecimento do
Catolicismo/Cristianismo, última concepção teológica, com o surgimento do reino
da metafísica, no entanto devido a decadência da Idade Média, houve um grande retardo.
O
Catolicismo/Cristianismo tolhe o progresso científico e super exista o
sentimentalismo altruísta, dando destaque a Pureza dos Santos e não a Ternura
entre a Mulher e o homem, como exemplos de conduta. Todos querem ser profetas.
Surge a crença do fim do mundo, no ano mil. O Catolicismo/Cristianismo não pôde
logo ser compreendido pela multidão. A unificação dos sentimentos que ele
deveria trazer, tornando a psicologia coletiva, mais uniforme, e o caráter
social mais estável e evolutivo, não foi possível de ser realizado, a curto
prazo, devido ao misticismo cristão, ter que travar árdua luta com o paganismo.
A crença
nas almas, nos anjos, nos demônios, nos deuses de toda espécie; juntam-se as
crenças dos mágicos, dos feiticeiros, dos vampiros, dos lobisomens, e de toda
esta confusão, vai gerando as formas dos delírios, isto é, de loucura, que se
propagam na forma de delírios epidêmicos. A instabilidade cerebral denuncia a
degeneração, que vai devastando as populações. Um ataque de histeria, é muitas
vezes o ponto de partida, de uma epidemia que empolga toda uma população.
E como
maior prova de decadência, as torturas e as fogueiras, são os corretivos
empregados aos pobres loucos, considerados na época entidades demoníacas.
No meio
de toda esta agitação, surgem numerosas guerras, de todos os poderes entre si.
Após
terem decorridos 10 séculos de lutas onde parecia que tudo ia se extinguir; vão
ocorrendo lutas mais intelectuais; onde a influencia dos Árabes, que durante
esta época fazem grandes descobertas científicas, e faz-se notar aos poucos
aqui pelo Ocidente, o aparecimento de grandes vultos, como o Roger Bacon (1214
– 1294) – [No século XIII, inglês Roger Bacon (1214-1294) opôs-se à
escolástica, ao sustentar que a tradição não é o único meio de acesso à
verdade. Propôs que só o saber rigoroso, utilizando-se de um método que tivesse
por base a matemática, possibilitaria que se atingisse a verdade. A concepção
de Roger, além de permitir considerá-lo um dos precursores do pensamento
científico moderno, constitui uma antecipação do método experimental, ao
valorizar o papel da experiência na elaboração da ciência]. e Pico Mirandola,
{(Pico della Mirandola, Giovanni (1463-1494), filósofo e humanista italiano.
Erudito dialético e de brilhante oratória. É autor de Heptaplus (1489), um
relato místico da criação do Universo}; que tornaram-se os precursores da
Renascença e da Reforma. Grande absurdo Social que a Igreja Católica deixou
acontecer.
As
Pessoas que têm o cérebro povoado de Deuses, anjos, arcanjos, demônios, gênios
e almas teológicas, compartilhadas com as imagens reais; Que defensivos
encontram nas suas doutrinas , para não caírem na loucura, quando por qualquer
circunstancia, forem atacados pela apreciação destes entes ditos sobrenaturais,
isto é, por alucinações ?
Como os
teologistas, católicos e o protestantes, que aconselham a penitencia, a e
mortificação da carne, se resguardam racionalmente das reações perturbadoras,
do corpo sobre o cérebro ?
Os
Positivistas encontram nas suas convicções um apoio para estas perturbações de
que for cometido. Como todas as garantias científicas, nada tem de absoluto;
mas é o único com quem se pode contar.
Todo esse
mundo ideal de entes estra-humanos é substituído pela contemplação,
conscientemente subjetiva das gerações que passaram e das gerações que hão de
vir.
Se por
ventura, a Emoção exaltada pelo sentimento, torna nítida e vivazes as imagens
subjetivas dos entes adorados; fazendo com que escutemos as suas vozes e
enxerguemos as suas imagens; ao nível de mesma "nitidez", que as
imagens reais e objetivas; os positivistas, sabem que estas visões, não são de
mortos ressuscitados, cujo o conhecimento destes mortos objetivamente, mas
vivos subjetivamente, só podem encontrar na meditação, aquilo que realizaram em
vida objetiva.
Não é
permitido invocar conselhos e ordens que recebeu nos encantos de seus prazeres.
Não pode então, crer na realidade objetiva dos Deuses de seu Culto; quando esta
realidade, já houver cessado pela morte
Também
lhe é proibido entregar-se, tanto aos excessos egoístas, que degradam e
conduzem ao idiotismo, como aos exageros da mortificação, que torna o homem,
incapaz de servir ao seu semelhante, o que predispõe para todas as perturbações
doentias, inclusive a loucura.
Aceitando
resignado as fatalidades, que não pode modificar, aproveita a flexibilidade
superior dos problemas morais, para suprir, com o aperfeiçoamento próprio, as
imperfeições de sua situação. E contenta-se com os entes que adora, com a
convivência que resulta da recordação saudosa, de seus benefícios e de suas
virtudes; sabendo que não há outra imortalidade, além da assimilação, pelas
gerações atuais, das conquistas realizadas pelas gerações que passaram.
Aqueles
que com tais armas fracassam no batalhar da existência, só tem que lamentar a
própria fraqueza, isto é, o seu frágil caráter.
Si
fractus illabatur orbis, impavidum ferient ruinae .
Se o
mundo desabasse sobre ele; ele seria ferido pelas ruínas, impávido ( sem medo)
Este
exame parcial, nos revela que a situação teológica-metafísica, é a mais
favorável para predispor o homem à loucura; visto que a crença em um mundo
sobrenatural, torna possível todas as divagações, sem falar na excitação
contínua, que os sentimento egoístas do orgulho e da vaidade, tem origem nestas
crenças, teológicas-metafísica.
Mas
cumpre reconhecer que o perigo cresce, quanto mais predominar a fase
metafísica.
Felizmente,
os grandes homens do catolicismo, dispondo do vago inerente ao seu Dogma, instituíram
verdadeiros aparelhos de segurança, contra as alucinações pessoais. Foi assim
que as visões, podem ser ao mesmo tempo obras do demônio ou de Deus. Os
doutores Romanos estabeleceram a competência, exclusiva da classe espiritual,
os Sacerdotes, e especialmente o chefe da hierarquia, para decidir, caso a
caso.
Esta
atitude mostra o alcance social e moral do Dogma da Infalibilidade Papal –
Prerrogativa atribuída ao Papa, para que os Católicos não errem em questões
pertinentes à Fé e ao Costumes; quando pretende conferir uma orientação
universal.
Já o
Protestantismo, quebrando esta garantia, e pondo o crente em comunicação direta
com Deus, pelo dogma do livre arbítrio, favorece o desequilíbrio mental. Porque
simplesmente, o dogma neste caso, é favorável a desenvoltura da Vaidade e do
Orgulho, comprimindo a Veneração; isto é, destrói as bases de todas as
disciplinas, principalmente a Social.
O estado
revolucionário deísta ou ateu, agrava esta situação, pela proclamação absoluta
do livre exame, por tal forma, que cada um afeta hoje tirar de si, por uma
inspiração monstruosa, todas as suas crenças.
O
resultado dessa desorganização, do regimen católico, criando o protestantismo,
tem sido a exacerbação contínua dos instintos egoístas, e a compressão dos
sentimentos Altruístas, cuja as influências os teologistas atribuem à Graça
Divina; e os revolucionários pretendem substituir pelo interesse bem entendido.
Realmente
nesta época ocorreu uma reação para alterar a existente organização
depauperada.
Assim, a
Idade Média nos parece ser um organismo, cujo comandos superiores, não tem a
força inibidora capaz, de superar os desmandos dos comandos inferiores,
aparentemente dominada por uma grande Neurose - nevrose. Durante todo este
tempo a sociedade retrocedeu ou involuiu. Algum elemento lhe faltava para
corrigir aquele descalabro. Em um regimen Feudal, onde deveria suceder uma luta
pela divisão de classes, com a divisão do trabalho, ocorria a aliança de uma
superexcitação sentimental, alimentada pelo catolicismo/cristianismo; onde
deveria dominar mais do que nunca, um poderoso elemento intelectual.
Foi o que
trouxe a Reforma, sucedendo ao catolicismo, no que diz respeito ao livre exame
ou livre arbítrio e a liberdade de consciência. Assim podemos dizer que, Giordano
Bruno na Itália, Descartes na França e Francisco Bacon na Inglaterra, podem ser
considerados os Paes da Filosofia Moderna.
Foi então
que a Humanidade renascendo de suas cinzas, entra de novo no caminho dito do
progresso, equilibrando-se nos fatores sociais daquela ruína. A ciência começa
a fazer novas descobertas, entrando no domínio da metafísica.
A
Psiquiatria dá o primeiro passo: um licântropo – louco que se acha transformado
em lobo – licantropia., condenado a morte pelo lugar-tenente criminal de Angers
– cidade do oeste da França, foi enviado pelo parlamento de Paris, para um
hospício de loucos.
Neste
momento todos os filósofos deixam em suas obras , concepções sobre o progresso
da Humanidade.
Depois de
uma reorganização de 300 anos, aparece a biologia, e assim a ciência caminha
para o estado Positivo, nasce a Sociologia Positiva com Augusto Comte e o
delineamento da Ciência Moral Positiva, a Ciência da Construção.
Mas temos
notado que mesmo com toda esta força, um progresso contínuo ainda não se
efetua. Ainda dominado pelo espírito de conquista, o mundo ainda se entrega a
guerras de extermínio e as guerras de disputas de mercado, nas guerras de falta
de trabalho, de competição. Algumas Nações depois de atingirem um elevado grau
de glória, despencam vergonhosamente. Lembremos a Revolução Francesa, em 1789,
uma verdadeira crise nevrótica, que atingiu todo o povo francês; no entanto foi
a única saída, para um alerta ao Mundo .
Não tem
nenhuma Civilização, que marche progressivamente, sem ser acompanhada de uma
degeneração que não deixa de dominar e de se ampliar.
Segue em
anexo um documento que registra o numero de mortos, para garantir o regimen
democrático ( ~100.000.000 ) e o numero de mortos para garantir o regimen
comunista ( ~ 100.000.000 ), até este último século passado; fora o numero de
mortos entre Israelenses e Palestinos - A Guerra da Bestialidade; ( 300.000 até
1997 ) conflito entre dois povos profundamente ignorantes socialmente, por ainda
estarem na fase da inteligência teológica das mais atrasadas da espécie humana;
sendo um mais violento e bárbaro que o outro; e infelizmente um dos lados é
alimentado pelos USA, reconhecidamente um País de elevada cultura
científico-tecnologica, o País mais rico do Mundo, no campo Material, mas, o
mais pobre de toda a Humanidade, no Campo Moral Positivo. Augusto Comte em 1854
– no seu quarto Volume do Sistème de Politique Positive – pag 443/444, já
alertava –
« On confirme l´insuffisance générale des deux
première phases d´après leur examen spécial, d´abord temporel, puis spirituel.
En écartant le budget théorique et l´armée permanente, elles semblent conduire
le peuple central vers le type américain, qui caractérise le principal essor de
l´anarchie occidentale. »
2) As
Leis Naturais
Vamos
agora examinar como encontrar os parâmetros das Leis Naturais, que alteradas
geram a degenerescência, que tem acarretado a destruição de tantas antigas
sociedades, e que ainda ameaçam dissolver, nos dias de hoje, o trabalho
evolutivo de milhares de gerações.
Para
facilitar a exposição, vamos apresentar de antemão as conclusões que os
senhores poderão chegar, e que alguns poucos já chegaram:
1 – que
na própria história das sociedades humanas, existem as condições de se conhecer
as Leis Naturais, que usadas com parâmetros egoístas, provam a degeneração
Social; e por sua vez a degeneração Individual, esta última, devido ao não
cumprimento das Leis Naturais da Ciência Moral Teórica Positiva.
2) que os
fenômenos sociais são preponderantes na interação com os fatores individuais;
3) que
nunca poderemos estudar esses fenômenos sem a ajuda das Ciências Biologia,
Sociologia Positiva e Moral Teórica Positiva.
As
teorias da degenerescência, depois que se libertaram das influencias
teológico-metafísicas, que lhe davam um caráter fatídico, fazendo coincidir
sobre a Humanidade, a maneira dos destinos antigos, passando hoje a
considera-la, como um fato do domínio; dos processos biológicos gerais. A luz
das teorias da evolução, a degenerescência, tornou-se um fato de ordem geral,
sendo um fenômeno natural, e como uma necessidade seletiva, bem como um
adjuvante dos fatores que concorrem para a evolução individual e social.
Se a
degeneração é um fato tão natural como a evolução; os fenômenos de degeneração
hão de ter a mesma origem, mas " parâmetros e intensidades cartesianas
opostas", isto é egoístas e Altruístas, e leva-nos para melhor
compreende-la e estudá-la no que tange aos seus fenômenos; vamos primeiramente
registrar algumas considerações sobre a onde os maiores detalhes podem ser
encontrados no Livro A Ciência Moral Teórica Positiva, composta da Existência.
(nutrição, evolução ou desenvolvimento e reprodução); da Saúde e da
Enfermidade.
Todos os
problemas da VIDA, podem ser esclarecidos pelas Leis Naturais que expressam a :
A Influência do Meio ou da Vida Social, na Moral, isto é, na " Alma"
e no Soma e vice versa; a { Hereditariedade dos Caracteres Genéticos (A
Nutrição, A Saúde, A Enfermidade e A Reprodução) e a Seleção Natural (o
Desenvolvimento ou Evolução - ) } MORAL
Desta
forma podemos hoje em dia, interagir as Influencias Individuais –ou Morais ou
Psíquicas com as Sociais ou Coletivas, e vice versa, com vista à esclarecer, de
uma vez por todas, os complexos problemas da Vida, de maneira científica, cujos
os fenômenos representam resultados de ações de Leis Naturais.
Coube a
Augusto Comte (1798 –1857) até 1857, ter deixado escrito todas as principais
bases da Ciência Moral Teórica Positiva – A Ciência da Construção, para que as
explicações subjetivas e objetivas do comportamento humano, pudessem trazer as
verdadeiras explicações dos fenômenos sociais e individuais do mesmo. Mas que
somente nos dias de hoje, está sendo possível colocar neste trabalho, devido a
Pierre Laffitte, Dr. Robinet, Luis Lagarrigue e o autor que vos apresenta o
assunto.
Estes
detalhes na Ciência Moral Teórica, podem ser encontrados, neste livro acima
citado, do autor que vos escreve, no Capítulo A Teoria da Vida – que associa a
Moral a Biologia.
Quanto a
explicação com base na Ciência Biologia, que dá o sustentáculo à Ciência
Sociologia Positiva e esta por sua vez, à Ciência Moral Positiva, vamos
didaticamente descrever primeiramente o enfoque biológico.
A Ciência
Biologia : Do estudo da composição material, resulta o laço subjetivo que une,
pela química, a cosmologia à biologia, ou o estudo da materialidade ao da
vitalidade; isto é, da natureza morta ao mundo vivo. A base essencial do estudo
dos seres organizados, isto é, o conjunto das leis relativas a Vida Vegetativa,
está com efeito, no conhecimento dos fenômenos bio-fisico-químicos que estes
seres apresentam. A subordinação das funções da Animalidade propriamente dita
às da Vegetabilidade Fundamental ( a única vida característica dos vegetais)
estabelece a coordenação das considerações particulares à ciência biológica, de
acordo com a sua complicação crescente e sua generalidade decrescente. Além
disso, a Biologia, que cientificamente constitui o indispensável termo
intermediário, para ligar a cosmologia (as Ciências Física e Química) à
Sociologia; isto é, a Ordem Exterior à Ordem Humana, enriquece a lógica
positiva, com um processo dos mais importantes: A Comparação. Ela realiza uma
realização verdadeiramente decisiva, pela instituição da Biotaxia, isto é, da
série que permite ligar entre si, subjetivamente, todos os seres dotados de
vida, ; do duplo movimento interior de decomposição e recomposição; assim como
dos fenômenos zoológicos, que nela geralmente se superpõem, desde de os tipos
mais infimos – os micro organismo unicelulares, até o termo supremo da escala
biológica – O Homem.
Esta
imensa hierarquia, só pode ser subjetiva, e jamais comporta a plena realidade
exterior, tais como os tipos inassimiláveis, devido a singularidade de sua
organização, a fixidade das espécies demonstra., por si só, a impossibilidade
de formar com todos os seres vivos, uma série objetiva ininterrupta.
Como o
seu preciso conhecimento, exige uma classificação, o método só vence esta
dificuldade, estabelecendo a necessidade lógica e o caráter perfeitamente
subjetivo, ou relativo ao Homem, de semelhante construção: o que permite por
conseguinte, aperfeiçoá-la pela subtração de tipos rebeldes e pela adição
hipotética dos termos que faltem.
É desta
forma que a Biologia, filosoficamente cultivada, estabelece uma gradual
transição, entre o Mundo exterior e a Existencia Social, manifestada pela
Humanidade.
A
importância de tal ciência e suas intimas relações com o conhecimento da natureza
humana, faz-nos deixar registrar as bases essenciais sobre as quais a Biologia
se repousa.
Sendo a
anatomia o estudo da estrutura de tudo quanto tem vida, que representa o
aspecto estático da Biologia dos corpos organizados, em estado de repouso, mas prestes
a agir.
Sua
principal incumbência, depois de ter estabelecido o princípio da necessidade,
de um grau qualquer de organização, como condição indispensável, para as
manifestações vitais, mesmo as mais rudimentares, tem sido, desde Aristóteles,
constituir esta imensa escala biológica, ao mesmo tempo objetiva e subjetiva,
pelo conjunto graduado dos seres vivos.
Quanto a
fisiologia, que constitui a parte dinâmica da biologia, consiste essencialmente
em fatos gerais, subordinados entre si, mas inteiramente distintos, cujo
conjunto, explica, quer as funções contínuas da vida de nutrição, quer as
funções intermitentes da vida de relação.
O fato
mais geral que caracteriza a Vida, é o duplo movimento intimo e contínuo de
assimilação e desassimilação, próprio de todos os corpo organizados, e que seu
conteúdo, sofre sem cessar, em virtude das relações com o meio em que se acham
colocados. Assim, esta Lei da Nutrição,(1) constitui a base de todos os estudos
fisiológicos.
Logo
podemos pela Lei do Desenvolvimento e do Declínio(2), que termina com a morte;
seu resultado constante gera a Lei da Reprodução (3), segundo a qual a
conservação da espécie, compensa a perda do indivíduo. Assim se expressou
Augusto Comte : " A principal propriedade do conjunto dos seres vivos,
consiste na aptidão, de cada um deles, de reproduzir, um ser semelhante, como
ele próprio provem, sempre de uma fonte análoga. Não só, não há existencia
orgânica, que emane da natureza inorgânica, mas além disso, nenhuma espécie
poderia resultar de outra qualquer, superior ou inferior, salvo as variações
limitadíssimas, embora muito pouco conhecidas, que cada uma delas comporta.
Existe, pois, um verdadeiro abismo verdadeiramente intransponível, entre o
mundo vivo e a natureza inerte; e mesmo em menores graus, entre os diversos
modos de vitalidade." Catecismo Positivista – 2a Ed. 7a Conferência.
Com
relação as Cinco Leis Naturais que coordenam a Vida Animal, três subjetivas e
duas Objetiva, vamos poder defini-las como abaixo:
1) A
Primeira Lei Natural (4), consiste na necessária alternativa, de exercício e
repouso, característica de toda Vida de Relação, Sensação e Movimento, sem
executar nossos mais nobres atributos: os sentimentos, a inteligência e a
atividade (Bichat)
A Segunda Lei Natural,(5) que, como em
todos os outros casos , supõe a precedente, embora não resulte dela, consiste
na tendência, que possui toda função intermitente, de se tornar habitual; isto
é, de se reproduzir espontaneamente, depois de cessado o impulso primitivo (Lei
do Hábito) – esta Lei encontra o seu complemento natural na faculdade de
imitação; aptidão de imitar os outros; pelo menos em todas as espécies animais,
dotadas de simpatia, resultando da aptidão de se imitar a si mesmo, ou de
renovar atos espontâneos, já realizados. (Cabanis).
3) A
Terceira Lei (6) subordinada à do Habito, consiste no aperfeiçoamento um tempo
anatômico e fisiológico, inerente a todos os fenômenos de relação: sensitivos,
motores, sentimentais, intelectuais e práticos; isto é, relativos a atividade e
ao caráter. No tocante a cada um deles , o exercício tende a fortalecer as
funções e os órgãos que o desuso prolongado, chega a atrofiar.
4) A
Combinação das Leis do Hábito com a do Aperfeiçoamento,(7) determina uma sétima
Lei Vital, que merece cientificamente, uma apreciação distinta, embora ela não
seja logicamente, mais do que uma conseqüência necessária das precedentes: é a
da Hereditariedade. Toda Função ou estrutura animal, sendo perfectível até um
certo ponto, à aptidão de todos os seres vivos, de reproduzirem seus
semelhantes; poderá desde então, fixar na espécie as modificações
suficientemente profundas, sobrevinda do indivíduo. Daí resulta o
aperfeiçoamento limitado e contínuo, sobretudo fisiológico, mas até anatômico,
de qualquer raça, pelas regenerações ou crescimentos sucessivos, tanto mais
perceptíveis, quanto mais elevada for a espécie, por ser assim mais modificável
e mais ativa. Augusto Comte – Catecismo Positivista.
Assim
poderemos medir a diferença, do ponto de vista abstrato e do ponto de vista
concreto, comparando a teoria Positiva , com a esclarecida concretamente por
Darwin e seus seguidores, como uma Lei Complementar
5) A
Oitava Lei Natural, SELEÇÃO NATURAL- Evolução:
Foi
Charles Darwin (1809 – 1882) quem, incitado pela publicação da descoberta de
Alfred Russel Wallace (1823 – 1913 ) de seu princípio da Seleção Natural,
estabeleceu em 1859, a Teoria da Evolução, na obra A Origem das Espécies.
Mais
tarde, os estudos de Gregor Mendel (1822 a 1884), retomados no final do século
XIX, demostraram o que Darwin insinuou vagamente: que a hereditariedade é
particular, não combinada. Sejam ou não os descendentes formas intermediárias
entre seus pais, eles herdam e transmitem partículas hereditárias separadas, que
hoje em dia denominamos genes. Os genes únicos e separados se distribuem de
forma independente através das gerações, como nas cartas de um baralho.
Se a
herança é particular, a seleção natural pode atuar. Como estabeleceram pela
primeira vez o matemático britânico G. H. Hardy e o cientista alemão W.
Weinberg, não existe uma tendência própria de desaparecimento dos genes do
"conjunto" de genes. Se isso acontecer, será por causa de processos
fortuitos, ou da Seleção Natural. A versão moderna do darwinismo, chamada de
neodarwinismo, está baseada nesta idéia, elaborada entre os anos 1920 e 1930
pelos geneticistas R. A. Fisher, J. B. S. Haldane e Sewall Wright.
A teoria
genética moderna da Seleção Natural pode ser assim resumida: os genes de uma
população de animais ou plantas que se entrecruzam sexualmente constituem um
"conjunto" de genes. Os genes competem neste "conjunto" da
mesma maneira que as moléculas primitivas que se reproduziam faziam-no no
"caldo" primitivo. Na prática, a vida dos genes do "conjunto"
de genes transcorre de duas formas: ou assentando-se em corpos individuais que
ajudam a construir, ou transmitindo-se de um corpo ao outro, através do
espermatozóide ou do óvulo, no processo de reprodução sexual. Qualquer gene que
se origina no "conjunto" genético é resultado de uma mutação ou erro
aleatório, no processo de cópia dos genes. Uma vez que se produziu uma mutação
nova, esta pode se estender através do "conjunto" genético, por meio
da mistura sexual. A mutação é a última origem da variação genética.
Existem
várias razões que explicam a causa da freqüência de variação dos genes:
imigração, emigração, deslocamentos aleatórios e Seleção Natural. A imigração,
emigração e desvios aleatórios não têm demasiado interesse do ponto de vista da
adaptação, embora na prática possam ser muito importantes. No entanto, a
Seleção Natural é fundamental para explicar a melhora da adaptação, a complexa
organização funcional da vida e os atributos de progresso que, discutivelmente,
podem-se classificar como evolução. Alguns têm mais qualidades para sobreviver
e reproduzir-se do que outros. Os organismos cujas características para
sobreviver e reproduzir-se são melhores, tenderão a contribuir com mais genes
para os "conjuntos" genéticos do futuro do que aqueles cujas
características sejam más para esta finalidade: os genes que tendem a formar
organismos bons serão predominantes nos "conjuntos" genéticos. A
Seleção Natural traduz-se nos diferentes níveis de sucesso que alcançam os
organismos na sobrevivência e reprodução: isto é importante por causa dos
requisitos necessários para a sobrevivência dos genes no "conjunto"
genético. A persistência do mais apto, é devido a conservação das diferenças e
variações individuais favoráveis, e a eliminação das variações prejudiciais;
assim disse Darwin.
A
Hereditariedade dada pelos Caracteres Genéticos e a Seleção Natural atuam
somente como elementos conservadores, e fator ativo, que a todos prepondera, é
dado pela Influência do Meio, com a reação ao uso e caracteres humanos, no que
tange a sua acomodação, às condições do ambiente - etológica do indivíduo;
neste meio, isto é, no meio cósmico ou biológico, onde o indivíduo encontra as
ações e as reações, que resultam nas suas variações, que se fixam na espécie,
através da Seleção Natural e dos Caracteres Genéticos.
Pois é do
meio que o Indivíduo vive, que partem as influencias que determinam suas
variações. É através da luta travada entre o indivíduo e o meio em que ele
vive, que resultou seu transformismo, para que viesse ocorrer sua adaptação.
Intervindo
os outros fatores, a conservação dos caracteres genéticos favoráveis, foi que
prevaleceu com a Seleção Natural, a não permanecia dos elementos desfavoráveis,
que não poderiam ter lugar.
A Seleção
Natural tornou-se assim, um dos processos mais preciosos da evolução
individual, evolução que se fazia facilmente pela força das circunstancias;
evolução que tornava-se eminentemente progressiva e definitiva para os
indivíduos de uma espécie, ou para a espécie que sobrevivesse.
A mesma
evolução intensiva apresentava o homem, quando vivia em estado de bárbaro. Com
efeito, só tendo que lutar com os elementos que lhe eram opostos pelo meio
cósmico e com a concorrência dos outros animais, e de seus semelhantes; o homem
ou vencia nesta luta, se era forte, ou era vencido, e eliminado se era fraco;
não havendo possibilidade da transmissão à gerações sucessivas dos elementos
defeituosos.
Se
admitirmos que a eliminação dos fracos não se efetuasse, que não encontrasse
direito a vida somente os indivíduos cujo potencial, fosse de sobra, para
poderem opor certa reação contra o meio que determinasse sua adaptação, mas que
também, os de potencial reduzido, pudessem subsistir, juntamente com os
primeiros. É evidente que estes fracos elementos, tendo que concorrer, com os
elementos fortes que muito facilmente os levariam de vencida; e teriam que
encontrar meios de subsistência menos vantajosos; e já não só poderiam se
adaptar ao meio, em que tinham nascido, mas sofreriam deste meio ações, que
ainda mais lhe diminuiriam a resistência. O fator hereditário, entraria em
ação, determinando a conservação, na descendência, deste potencial
enfraquecido, que teria mais que sofrer, as oposições do meio, e assim, nesta
progressiva baixa, chegaria a um ponto mínimo, onde o tipo degenerado apareceria
esculpido nas alterações da morfologia e da fisiologia do indivíduo.
Estes
fracos indivíduos ainda iriam concorrer devido as suas uniões, para enfraquecer
a descendência dos mais dotados, e tolheriam de maneira desvantajosa, a
evolução progressiva.. Sem a eliminação determinada pela Seleção Natural,
apareceriam os tipos degenerados, e a evolução individual encontraria uma
grande resistência.
Assim
sendo, este fato que não era possível ser observado, antigamente, começou tomar
desenvolvimento, desde quando o homem organizou-se em Sociedade. Desde a
constituição das Famílias primitivas, a proteção mútua, ia determinando a
conservação relativa destes elementos enfraquecidos, até que hoje, nas
sociedades civilizadas, o aperfeiçoamento da Moral Positiva, fazendo surgir, o
Sentimento de Humanidade, isto é, a subordinação do egoísmo ao Altruísmo,
embora outra coisa não lhes conceda, garante-lhes, pelo menos, a Sociedade, o
direito de Vida. Desta forma podemos dizer que só com a constituição da
Sociedade, começaram aparecer os tipos degenerados.
Mesmo que
isto não tenha ocorrido, ao observarmos o que se passa atualmente, deveríamos
nos ater que a degeneração ocorre em todas as espécies animais, que vivem sobre
a Terra, e que só aparece nas espécies que se organizaram em Sociedade, e
principalmente na Sociedade Humana.
Isto já
nos indica claramente, que é na própria sociedade que devemos encontrar as
causas da degeneração !
Por outro
lado, a Ciência Biologia, nos ensina que a Evolução Natural é a conseqüência
das variações individuais determinadas pelas influencias do meio. Essas
variações dependem da necessidade de adaptação do indivíduo, neste meio.
Podemos
já deduzir como uma verdade, que o grau de variação, depende da complexidade
deste meio, e que ela cessa desde de que o indivíduo esteja perfeitamente
adaptado à ele. Não havendo o desperdício de potencial, determinado pelo
esforço de adaptação, com certeza não pode haver degeneração. Onde não há
evolução não há degeneração.
Eis
porque as espécies animais que não vivem em sociedade, não se degeneram :
porque não mais evoluem. Não se dá o mesmo com o indivíduo humano.
Nos
ensina a Ciência Sociologia Positiva, que o Indivíduo na Sociedade, não é mais
do que um elemento componente de outro Aparelho ou Organismo mais complexo. Não
mais influenciado que as outras espécies, pelo meio cósmico, ao qual está
adaptado; no entanto o Indivíduo faz parte de um outro meio mais complexo; um
meio ainda instável, que ainda não entrou em equilíbrio; e que não entrou em equilíbrio,
e que forçosamente, há de trazer variação de outra ordem, aos elementos, que
compõem as variações intelectuais, que não poderiam existir sem ele. Estas
variações intelectuais tem de ficar sujeitas, às mesmas leis que as variações
primitivas; vão aparecer as variações vantajosas, de adaptação do Indivíduo no
meio social, e consequentemente o desperdício de potencial e o seu resultado, é
a degeneração.
Um
microorganismo mono celular, que vive no meio líquido, ou substrato, ficou mono
celular, desde que sua variação necessária, se completou. As células do
organismo animal encerradas num meio mais complexo, tiveram que sofrer mutação,
por divisões sucessivas, chegando até as mais complexas, como as do córtex
cerebral, no Encéfalo.
O Homem,
célula do novo organismo – o Organismo Social, há de sofrer mutações desde
Barbárie até a um estado, que é difícil de se prever, se não houver uma
Educação, de base Altruísta, com vista a melhorar a Sociabilidade Humana . E
como a evolução Individual não se efetuou, até hoje, senão a custa da
degeneração de milhares de células do seu organismo, assim também a evolução
social, não chegará ao seu termo, senão depois da degeneração de milhões de
indivíduos; a menos se conseguirmos, pela Educação dos Sentimentos subordinar o
egoísmo ao Altruísmo e se no primeiro caso as causas da degeneração, não
poderiam partir de outra parte, senão do meio orgânico; também no segundo, não
podem ser encontrados em outros pontos, senão no Meio Social.
Assim se
desejarmos saber como ocorre a degeneração humana, devemos conhecer as Leis
Naturais, que comandam os fenômenos, biológicos, sociológicos e morais.
Para nos
basear de maneira científica, nas investigações destes fenômenos, há
necessidade dos leitores se aprofundarem no conhecimento dos Dogmas Positivos –
no que tange as 15 Leis Naturais da Fatalidade Suprema ou Filosofia Primeira ou
Princípios Universais, { que consistem em relações abstratas, as mais gerais
que os fenômenos possam apresentar. São independentes da própria natureza
destes fenômenos, e comuns a cada uma das grandes categorias de acontecimentos,
que a Ordem Real – as Ciências - apresenta. São Subjetivas ou Objetivas, isto
é, relativas ao Homem e ao Mundo; que considerada em conjunto, nada mais é que
a sistematização científica das idéias humanas, ou a explicação real do mundo e
do Homem, de acordo com o regime das Leis Naturais, que substitui, em todos os
sentidos, o reino das vontades divinas; consiste, essencialmente, na aplicação
da noção de lei à todos os fenômenos reais, objetivos e subjetivos, ou na
concepção científica da ordem universal, cosmológica, vital, social e moral.
Por conseguinte, devemos desprezar as causas, que constitui um gênero de
pesquisa, ao mesmo tempo inacessível e vão. Desprezar os porquês, vindo a só se
preocupar com o COMO, isto é, com as Leis efetivas dos Fenômenos de qualquer
gênero, com as suas relações reais e constantes. Finalmente substitui o
absoluto pelo relativo, e renuncia a síntese objetiva, baseada numa causa primeira,
única, e onigeradora, para só admitir leis múltiplas, cuja coordenação só é
realizável subjetivamente, em relação ao Ser Supremo Coletivo, Contemplador do
Ambiente, A HUMANIDADE. Ao mesmo tempo, a filosofia repousa inteiramente na
separação, entre o concreto e o abstrato, na divisão entre a Ciência e a Arte.
Só especula sobre a existencia, sobre os fenômenos que a compõem, mas de modo
algum sobre os seres que manifestam este fenômenos, cujo o estudo especial fica
reservado, para a prática – ou tecnologia. No ponto de vista lógico, a
Filosofia Positiva institui, com total renovação, um estado mais perfeito da
modalidade humana}; nas Leis Naturais das Ciências ou Filosofia Segunda ou
Ordem Real ( Matemática, Astronomia, Física, Química, Biologia, Sociologia e
Moral) , no que se a Sociologia Positiva e finalmente a Ciência Moral Teórica
Positiva e a Arte da Educação, pela Moral Pratica Positiva.
Resumindo
: Pela Visão Concreta
É a
Ciência que tem por Objeto os Organismos Vivos dos reinos { viria, monera,
[protista ], metáfita e metazoa) ou { vírus, bactérias, [ Protozoários e
Algas-Monocelulares], Vegetal e Animal; e de seu funcionamento; a Biologia tem
por Fim, o estabelecimento das relações pelas quais conhecendo-se um órgão
encontramos a sua função ou, conhecendo uma função determinamos o órgão que
corresponde a esta função; a Biologia também tem por Fim o estabelecimento das
relações pelas quais, conhecendo a modificação fisiológica ( metabólica e/ou
morfológica), podemos encontrar o seu sintoma correspondente; ou , vice versa,
e conhecendo um sintoma podemos determinar que modificação orgânica ocorreu,
criando condições de que este sintoma se manifeste. Nota : A palavra sintoma ,
aqui neste caso é aplicável tanto em relação a fisiologia normal quanto a
patológica. A Biologia tem por Método a comparação, que é o modo de raciocinar
pelo qual induzimos mediante a contemplação de fenômenos semelhantes .
Ciência
Sociologia :
"
Esta ciência estuda a existência Social, as Leis Naturais dos fenômenos Religiosos,
Políticos e Científicos, onde o homem vivendo em sociedade, vive em uma ordem
humana coletiva" . Augusto Come – Filosofia Positiva – Vol. IV,V e VI;
Política Positiva Vol. II, III e IV; Catecismo Positivista – Depois da morte de
Augusto Comte, Pierre Laffitte, não cessou de ensinar a Sociologia concreta e
Abstrata, a história dos principais agentes da evolução humana Os grandes
vultos da Humanidade, 2 volumes, Paris 1875 . Na Inglaterra os Senhores
Congreve ,Beesly, G. e V. Lushington, Bridges, F. Harrinson, J. C. Morison e
etc. , não cessaram de reproduzir, sob diversas formas, o idêntico ensino
apresentado por Pierre Laffitte. E uma série de outros artigos e livros, que
foram escritos na Segunda metade do século XIX, e estão dentro de uma realidade
que foi propositadamente abafada e escondida, pelos que desejam consciente ou
inconscientemente este estado predominante de Educação, com base no egoísmo
humano; onde predomina em nome da liberdade imoral a repressão por conflitos de
toda ordem; pensando que só por disputa é possível melhorar as condições da
Vida Social, visando aprimorar os produtos para serem vendidos, só com vista ao
lucro, não para o bem dos outros. e etc. Se todos forem educados para fazer o
bem dos outros, isto é, Viver para Outrem e Viver às Claras, tendo O Amor por
Princípio, a Ordem por Base e o Progresso por Objetivo, encontraremos a Paz na
Humanidade. Mas não é o que pensam os Educados teologicamente, com Deus e as
Guerras; nem os capitalistas individuais, com a democracia; nem os capitalistas
de Estado, com o comunismo.
A Ciência
Social, isto é, a Sociologia Positiva, compõe-se de duas partes: uma que
constrói a Teoria da Ordem – A Sociologia Estática, e a outra, que desenvolve a
Teoria do Progresso - A Sociologia Dinâmica. Maiores informações a respeito
desta ciência, sob o enfoque Científico, isto é, Positivo, será fornecido, para
cada um que se manifestar separadamente, interessado.
Resumindo:
Sociologia é a Ciência que tem por Objeto o Organismo Social e o Seu
Desenvolvimento , isto é, o Estudo da Ordem e do Progresso ( Normal e
{Patológico[ Ordem Retrógrada e Progresso Anárquico ]} ) de uma Sociedade; a
Sociologia tem por Fim o estabelecimento das relações Naturais através das
quais , sendo conhecidas a formação e a estrutura de uma Sociedade, podemos
prever as suas condições presentes e futuras de existência e de seu
comportamento ; a Sociologia tem por Método a filiação histórica que é o modo
de raciocinar pelo qual induzimos através da contemplação de fenômenos sucessivos.
Nota : Devido ao fato de que na investigação sociológica tem-se como fontes de
observação dos Vestígios Religiosos(Sentimentos); Científicos (Inteligência) e
de Política ( Ações- Caráter), não se pode como na Moral conhecer tão
profundamente os fatores Afetivos que criaram tais vestígios; isto não
significa que não tenham estado presentes, isto é participado, pois nada é
indiferente perante o Sentimento , apenas , a parte sentimental é profundamente
analisada na Ciência Teórica Moral Positiva .
Ciência Moral
Teórica Positiva :
Caso não
existisse, depois da morte de Augusto Comte, o Senhor Pierre Laffitte, o
discípulo preferido do Mestre dos Mestres, por ter tido competência e a
capacidade de ter abraçado integralmente a Doutrina Positivista; em assimilá-la,
em comunicá-la e em ensiná-la, em cada uma de suas partes; de ter defendido dos
ataques que ainda sofre, este dilúvio de críticas incompetentes e mentirosas,
de agressões imprudentes ou falsas, teria o Positivismo caído em um profundo
esquecimento ; ou teria passado ao estado de curiosidade bibliográfica e não
teria visto este período de discussão pública e de vulgarização, indispensável
ao seu advento.
Não
teria, principalmente atingido esta ação que neste momento por meio da
Internet, que vindo lhe re-incorporar à vida pública contemporânea, traz de
volta Pierre Laffitte; e também não podemos nos esquecer de Miguel Lemos,
Teixeira Mendes e Luis Lagarrigue, e muitos outros, como uns dos elementos de
coordenação e de iniciativa das mais originais e dos mais importes do Progresso
da Humanidade.
A Ciência
Moral Teórica, a ética, é mais Sintética que qualquer outra. É para ela que
todos os aspectos abstratos, anteriormente estudados, concorrem
espontaneamente, para construir o guia geral da razão concreta.
Augusto
Comte, " estabelece a princípio, as Leis da Simples da Materialidade ( a
Matemática, a Astronomia, a Física, a Química); depois a Biologia constrói,
sobre esta base, a Teoria da Vitalidade. Finalmente a Sociologia subordina à
este duplo fundamento, o próprio estudo da existência coletiva.
Embora a
Sociologia seja necessariamente mais completa, do que as precedentes, ainda não
abrange tudo, o que constitui a natureza humana, pois nela, os nossos
principais atributos, não se encontram ainda suficientemente apreciados.
A
Sociologia considera essencialmente no Homem, a Inteligência e a Atividade ou
Ação ou Caráter, combinadas com todas as nossas propriedades inferiores, mas
sem ser diretamente subordinados aos sentimentos que as dominam.
Este
desenvolvimento coletivo, faz sobretudo sobressair nosso surto teórico e
prático. Nossos sentimentos só figuram em sociologia, mesmo na Estática, pelos
impulsos que exercem sobre a vida comum, ou pelas modificações que recebem
dela. Suas Leis Próprias, apenas podem ser estudadas pela Moral , onde adquirem
a preponderância, devido a sua dignidade superior, no conjunto da natureza
humana; onde Augusto Comte percebeu as Leis Naturais da Moral Positiva, e
sintetizou os Sete Teoremas que constitui a Ciência da Construção = A Ciência
Moral Teórica Positiva.
Maiores
informações a respeito desta ciência, sob o enfoque Científico, isto é,
Positivo, será fornecido, para cada um que se manifestar separadamente,
interessado.
Em Resumo
: A Ciência Moral Positiva, que tem por Objeto a Natureza Humana individual ;
em seus aspectos Afetivo , Intelectual e Prático ; a Moral tem por Fim o
estabelecimento das leis Naturais que permitem prever o comportamento de uma
existência humana , colocada em determinadas condições Objetivas e Subjetivas ,
e , também , a previsão das modificações que possa sofrer esta mesma existência
humana , por influências Interiores e Exteriores. A Moral tem por Método a
construção , que é o modo de raciocinar pelo qual se aceitam ou se rejeitam
proposições segundo a sua compatibilidade ou incompatibilidade, com o resultado
de induções ou deduções anteriores . O que foi dito anteriormente se refere a
Moral-Teórica . Além da Moral Teórica está a Moral Prática que institui os
meios gerais de aperfeiçoamento humano em seu tríplice aspecto: Afetivo(Pela subordinação
sistemática do egoísmo ao altruísmo);Intelectual ( Pela subordinação
Sistemática da Análise à Síntese );e Prático (Pela subordinação Sistemática do
Progresso à Ordem) .
Mas para
não deixar sem resposta, vou concluir sem demonstrar as existencia das Leis
Naturais, que comandam a geração destes fenômenos; deixando a procura do
conhecimento, destas Leis, para aqueles cujo sentimento, a inteligência e o
caráter, se simpatizem em estudar a grandeza desta Doutrina, que é a Doutrina
Positivista; a fim de aglutinarmos um maior número de homens e Mulheres, que
desejem, que a Humanidade realmente rume para uma posição de equilíbrio
Harmônico, onde predomine a subordinação do egoísmo ao Altruísmo, do direito
aos Deveres, da análise à Síntese, e do progresso à Ordem.
A
conclusão dos fatores de degenerescência Humana, vão ser expressos aqui, pelas
suas Tecnologias, referentes as Ciências Biologia, Sociologia e Moral Positiva;
que são : as Enfermidades Somáticas, provocados por agentes externos e
internos; Enfermidades Sociológicas e Enfermidades Psíquicas –respectivamente;
Todas Expressas em Ação -; com base nas suas respectivas ciências. Mas vale
para dar sustentáculo de visão de Destino ou Fatalidade Suprem as 15 Leis
Universais, comuns a todas as Ciências. Mas para isso há, necessidade de
estudarem estas Leis e suas aplicações, sugiro que seja pelo Livro : Manobre
Você Mesmo o Seu Destino – de P. A . Lacaz e Hernani Gomes da Costa. Onde
encontramos as Leis Estáticas e Dinâmicas ou da Evolução do Entendimento; as
Leis da Racionalidade, Leis da Estabilidade da Ordem Universal; Leis da
Modificabilidade da Ordem Universal; Leis da Subjetividade. Que diagnosticam os
vários estados normais e patológicos, que vive, viveu ou viverá a Humanidade.
Vamos aos
fatores de degenerescência Humana ocorridos PELAS NÃO ADEQUADAS APLICAÇÕES DAS
TECNOLOGIAS DE CADA UMA DAS CIÊNCIAS OU DAS ARTES, ABAIXO INDICADAS.
Biologia :
A Nutrição : Excesso de Gordura, Animal e
Vegetal, Sal, Açúcar, Café, Chá, Produtos Químicos, Pimenta, Cigarro, Tóxicos e
Produtos Químicos Farmacêuticos { Psicoanalépticos (Grupo das Afetaminas, Grupo
das Piperidina; Grupo da Mono-Amino-Oxidase e Grupo dos Derivados Tricíclicos)
; Psicolépticos (Hipnossedativos, Tranquilizantes; Derivados Fenotiazínicos;
Alcalóides da Rauwolfia e Butirofenas); Psicodislépticos ( Alucinógenos ou
Alucinogênicos = Maconha , Mescalina, LSD, Psilocibina e Psilocina; Bebidas
Alcóolicas - Pinga, Cerveja, Whisky e etc.) . Poluição Atmosférica e Terrestre.
Alimentação por produtos Trangênicos. Intoxicação pela pele = cremes, champools
e sabonetes, pastas de dente, Corantes de Cabelo; pigmentos ou corantes
orgânicos alimentícios, de alta toxidade, principalmente os amarelos.
Conservantes e Estabilizadores Alimentícios. Pesticidas, Herbicidas e
Inseticidas. Etc. .Influencia das radiações, na geração dos produtos hormonais.
Além de causarem deturpação no metabolismo
orgânico, criando doenças passageiras; algumas criando degenerescência das
células, provocando doenças graves; outras afetam a estrutura genética da
formação dos óvulos e dos espermatozoides, criando degenerescência da estrutura
do DNA, nos cromossomas, provocando degenerescência das gerações futuras.
As epidemias e todas as moléstias
infeciosas tem ocorrido para degeneração da espécie humana – A Falta de Higiene
– Profilaxia
O Filho de um sifilítico é sempre um
enfraquecido, e a tara se apresenta desde as simples alterações constitucionais
até as anomalias de organização mais profundas do sistema encefálico – isto é,
a Idiotia.
O Sexo : O excesso de sexo, com necessidade
de não procriação, provoca pré-disposição mórbida, que deixa o soma sujeito ao
desenvolvimento de todas as infecções, afora as que resultam de práticas
sexuais imprevidentes e imorais.
O Fumo , já é nosso conhecido, pela
propagandas de combate ao seu uso, gerador de várias doenças, dentre elas, o
câncer de pulmão. Alcatrão Cancerígeno.
Tóxicos – Procurar ler o Livro - Tóxico -
de Vicente Greco Filho.- Editora Saraiva.
Seleção Natural – Evolução
A deturpação que o desenvolvimento
científico, vai criar, com as descobertas das técnicas de engenharia genética –
clonagem – trazendo evidentemente, grande benefícios para a Humanidade; mas não
há dúvida que irá surgir, em maior escala, devido ao estado de sentimento
egoísta que predomina, grande aberrações imorais para serem filtradas, para o
próprio bem da Humanidade. Para isso, necessitamos, de pregações, e não somente
de leis, que não serão cumpridas, na sua maioria, para bloquear os possíveis
danos a nossa espécie; mostrando as consequências, das sugestões Imorais. Vide
artigo de P. A . Lacaz – Biobomb3.doc
Sociologia
Muitos produtos alimentícios, são gerados,
pela Sociedade. Indicados no Item – 1 Biologia - Nutrição, Estes produtos
muitas vezes utilizados de forma inadequada, tornando-se tóxicos; nascidos das
anomalias de produção no meio social, isto é, na Sociedade, os
Psicoanalépticos, os Psicolépticos e os Psicodislépticos, são os que de forma
inadequada de uso, se transformam em veementes venenos para a Sociedade Humana;
deturpando a evolução da Civilização Humana – isto é, A Ternura e A Pureza da
Humanidade; levando-nos, em muitos casos para o lado, inicial da loucura e
depois levando o indivíduo para a Idiotia.
Falemos sobre alguns deles: O Álcool, o
Fumo e os conhecidos por Tóxicos.
Primeiramente o mais consumido de todos, e
o maior deturpador das Gerações Futuras.
Da mesma forma, que as células do organismo
humano, por um desvio de sua função, muitas das vezes excretam, produtos
tóxicos, também na sociedade, se dá um fato idêntico: derramam na corrente
circulatória social, grande numero de alimentos e bebidas tóxicas. Dos produtos
tóxicos nascidos da anomalia de produção social, é o álcool, que de todos sobrepuja,
pela qualidade de sua produção e de consumo, principalmente nas nações mais
ricas, ditas as mais civilizadas, o mais danoso.
Os orientais embriagam-se com o haschick e
com o ópio; os ocidentais buscam de preferência a embriagues alcóolica e a
cocaína.
Álcool sem controle do abuso de seu
consumo, é de conseqüência, das mais danosas e desoladoras.
O Álcool é um tóxico dos mais perigosos,
por que seus efeitos manifestam-se lentamente, Só aparecem as consequências
muito tempo depois de seu uso contínuo, mesmo em reduzidas doses frequentes. Só
se percebe o efeito violento quando ingerido em grande quantidade, pois os
danos externos do comportamento logo se nota. Mas o dano maior, tanto faz com
grandes quantidades ou pequenas doses constante, pois o feito é o mesmo.
Danificação das células cerebrais.
As perturbações que o álcool determina são
as mais variadas, de acordo com o grau de resistência de cada um . Vão desde
simples irritação local, à gastrite alcóolica, até as profundas perturbações da
nutrição, a plena degeneração gordurosa das vísceras.
Sendo o Álcool um produto tão comum e de
preço relativamente baixo, e sendo as bebidas alcoólicas de agradável paladar,
mistificando o tóxico que encerram; que não classe alguma da sociedade que faça
exceção ao uso destas bebidas; e que a mínima causa justifica o motivo do
ingestão destes venenos.
Por isso, podemos dizer que esta Sociedade
em que vivemos é uma sociedade intoxicada pelo Álcool; o homem de hoje em dia,
na sua maioria tende em uma velocidade grande de se degenerar; se por acaso, não
se lhe colocar uma barreira ao alcoolismo.
Quanto as epidemias, elas normalmente dão o
seu inicio, ocorrem em maior intensidade, nas populações já depauperadas,
devido as causas de dificuldades econômicas , lutas políticas, guerras , etc.
Se
não fossem as migrações , entre povos de mesma raça, com os devidos cuidados da
imigração, talvez a espécie humana tivesse tido uma dissolução completa.
Quanto ao Sexo, as suas funções sociais,
pois na realidade a separação dos dois sexos, exige uma união, que supõe a
separação do ofícios, para um certo resultado comum. É uma associação a dois ;
logo seguida de uma corporação de um terceiro ente, quando da associação dessa
associação rudimentar – os Filhos – necessitando de proteção, mesmo que seja
por pouco tempo, dando surgimento ao instinto materno.
O sexo além das relações ante sociais, que
são de tudo a conseqüência. Esta tem pago maior tributo o sexo feminino, a
vitima eterna da sexualidade masculina desalmada, e hoje em dia da liberalidade
sexual feminina, cujo principal resultado é a dissolução das famílias,
consequência inevitável de todas as infidelidades conjugais.
A destruição da família, faz com que a
maioria dos seus filhos, (90%) se tornem agressivos, violentos, rebeldes, por
isso adotando condutas, de procura de tóxicos, de bebidas alcoólicas, com o fim
de esquecerem da falta de carinho, de apego e de bondade, que recebiam dos seus
progenitores. Com vista a agredi-los pelas atitudes que tomaram em se
separarem, e se entregarem à outros que nas suas mentes, não transmitem
segurança à reciprocidade dos seus sentimentos. E mesmo que transmitisse não
são seus verdadeiros país, sempre fica a dúvida sobre a verdade do sentimento.
Paira o medo da falsidade. A Dúvida, só perturba, ela mata a harmonia ! Mas a
maioria dos jovens entram no tóxico, pela curiosidade, pelo que contam as suas
amizades, da euforia, das visões = período da imitação. etc.
Quanto aos tóxicos, segundo a organização
Mundial de Saúde, que define a toximania, como um estado de intoxicação
periódico, nocivo ao indivíduo e a Sociedade, definido pelo termo dependência e
drogas que determinam dependência.
Moral Positiva
As perturbações que o álcool, que é um
tóxico, do grupo dos Psicodislépticos – Euforizantes, determina as mais
variadas perturbações, de acordo com o grau de resistência de cada um . Vão
desde simples irritação local, na perturbação do estado emocional, junto ao
Encéfalo; provocando o delírio agitado, o delírio alcoólico simples, e a maior parte
das alienações mentais ,podem ser atribuídas ao álcool.
O Alcoolismo é um dos grandes fatores dos
crimes, de suicídios por depressão, como os criminalistas e psiquiatras podem
referendar.
Não só a degeneração orgânica, isto é, do
soma, mais ainda do psíquico, que influenciam na formação da " Alma Humana
" das gerações seguintes, no que tange ao Sentimento, a Inteligência, a
Memória e ao Caráter. Não há dúvida, que o álcool é um produto que lesa as
células, principalmente os neurônios, já que a maioria dos alcoólatras
declarados, já são indivíduos degenerados; não se pode negar, que uma dosagem
diária, freqüente, possa determinar, no fim de algum tempo a degeneração na
descendência dos indivíduos, que a ele se entregam.
Grande numero de psiquiatras confirmam que
o indivíduo procriado na ocasião da embriagues, de um dos seus progenitores,
nasce com a tendência à Idiotia.
É evidente que em menor escala alcóolica,
não se atinge a idiotia, perceptível, mas provoca danos irreversíveis em menor
escala.
A soma dos casos de alienação mental, dos
suicídios e principalmente dos crimes e dos delitos causados pelo alcoolismo,
torna-se cada vez maior em todos os países ditos civilizados, que de
civilizados, não tem nada.
Logo após as grandes guerras sempre
correram grande epidemias, devido a fraqueza moral da população, estar
desgastada, com estado emocional negativo, isto é, a depressão, provocando
estado de demência, devido a perdas de parentes e de amigos, com falta de
apetite, febres, fraqueza, disponibilidade para as doenças, principalmente as
epidêmicas
O casamento dos muitos jovens, onde ainda
não ocorreu a completa formação da estrutura do DNA, isto é, dos cromossomas
femininos e masculinos, com certeza geram espécies descendentes atrofiadas
física e mentalmente.
O sexo torna-se responsável por inúmeros
distúrbios viciosos, as vezes monstruosos, que acarretam alterações orgânicas
da vida vegetativa, da inervação sensorial e motora, e da estabilidade do
encéfalo. A exaltação deste instinto, com todas as reações egoístas que
desperta , altera assim não só a vitalidade individual; sendo um dos grandes
fatores etimológicos de todas as moléstias, como ainda compromete a
descendência, pela degenerescência de uma prole, saído de genitores já
enfraquecidos pelos excessos sexuais. Torna-se fatal a transmissão hereditária,
de uma vitabilidade nevropática anormal, e de grande numero de cerebropatias,
das quais as mais comuns são a idiotia, a demência precoce e a psiconevrose
epiléptica.
A disposição a idiotia, nota-se muito
comumente na puberdade, com a entrada em cena do instinto, que até ai dormia,
caso uma conveniente educação não tenha conseguido normalmente orienta-lo. O
adolescente torna-se distraído, com pouca inteligência, desmemoriado, com fraca
capacidade de síntese ; só se preocupando com as minúcias que facilmente
conduzem às obsessões. Sobrevem o retraimento do caráter, as angústias e o
definhamento corpóreo. Com o decorrer, surgem as graves alterações cerebrais da
demência precoce ou loucura, incontestavelmente ligadas aos distúrbios iniciais
do instinto sexual; confirmadas, pelas alucinações, manifestações demoníacas de
íncubos e súculos. A satiríase e a ninfomania, não manifestações físicas destas
exaltações. Os epilépticos são grandemente sexuais.
As alterações sensoriais e motoras que são
sempre acompanhadas , levam os neurologistas a considera-la como simples
nevrose, no entanto os psiquiatras com mais propriedade, enquadram-na entre as
psiconevroses.
Uma das maiores preocupações morais do
sacerdócio católico da Idade Média, foi a repressão do instinto sexual, pela
cerebração da castidade. E ao mesmo tempo os católicos operaram a dignificação
feminina, promovendo o casamento indissolúvel, que defendia a mulher contra as
inconstâncias caprichosas do homem. Hoje a desordem moral traz o surgimento de
uma nova geração que tende a provocar a destruição de sua própria espécie.
TÓXICOS - Fatores Etiológicos das
Dependências das Drogas - Psicodinâmica dos Vícios – Livro - Tóxicos – Vicente
Greco Filho – Editora Saraiva.-1992 . Por não Ter tempo de resumir este tema,
favor consultarem este Livro, que traz substancial matéria sobre o assunto.
Arte da Educação – Educar os Sentimentos –
É mostrar os Exemplos, para se Educar os Sentimentos; isto é, subordinar o
egoísmo ao Altruísmo; principalmente, com relação aos instintos de ambição (
orgulho e vaidade), que tem necessidade de serem disciplinados ou depurados em
seus excessos. Estes dois instintos, necessário a vida social, como
intermediários entre a Personalidade Fundamental e a Verdadeira Sociabilidade,
tornando-se o maior tropeço para a disciplina em geral, e portanto para os
progressos individuais e sociais, quando se desenvolve além do limite normal.
O excesso do orgulho, obscurece a
inteligência, impedindo-lhe de ver a realidade, quando esta contraria as
demasias do amor-próprio. O Orgulho dificulta, no orgulhoso a correção dos seus
atos, com a retificação dos erros da inteligência; Este empecimento, ou tudo
que passa sem mesmo o indivíduo se conta do ocorrido, tornando-se um fenômeno
inconsciente; ou esse emperramento se realiza deliberadamente, em plena
consciência, o que certamente é pior. Isto constitui a teimosia. Dificilmente o
orgulhoso confessa os seus erros; quer os mentais , quer os da conduta; mesmo
quando os tenha reconhecido rigorosamente errados.
O aperfeiçoamento pessoal e social exigem
por isso, a disciplina deste perigoso instinto. Mas para que a correção deste
seja eficaz, é necessário, que seja instituída, desde o berço e continuada
durante a infância e a adolescência, sem o que será difícil de ser corrigida
quando adulto.
O Orgulho é o pior dos conselheiros na vida
social cotidiana.
A Educação do Orgulhoso, é iniciado na
infância com a contrariedade da privação de uma gulodice, de um passeio ou de
um brinquedo, ou das brincadeiras com algum companheiro; e se a criança for
afetuosa, mas no entanto orgulhosa, , devemos nega-la um beijo ou afeto.. A
experiência repetida esclarecerá o sua inteligência, fazendo-a reconhecer o
prejuízo que traz a disposição à teimosia, e a grande vantagem da obediência ou
submissão, que é a virtude que se opõem ao orgulho. Devemos simultaneamente
induzir o sentimento da Veneração. Para isso há necessidade de Educar ,
subordinando o egoísmo ao Altruísmo.
Arte Jurídica – Os Deveres subordinando os
direitos – Vide trabalho deste autor – Conselho Moral da ONU9.doc;
Direitos01.doc
6) Arte
Política – O respeito Hierárquico, é base das relações Políticas. O Cumprimento
das Disciplinas – Individuais, Doméstica; Cívica, Ocidental, Oriental e
Planetária - A Noção Profunda de Veneração; a profunda noção de República. –
Viver para Outrem –Viver às Claras : tendo O Amor por Princípio a Ordem por
Base e o Progresso por Objetivo
7)Arte
Médica – O Sacerdócio – o Não Comércio da Medicina.
8) As
Artes do Belo – ou Belas Artes : Poesia, Pintura, Escultura, Música,
Arquitetura, Mímica ; Filme ( Vídeo –Televisão – Internet) – Teatro; maximizar
estas artes no caminho da Expressão dos Sentimentos Altruístas, para propagar a
minimizarão dos egoísmo humanos. Por isso que a censura ao egoísmo tem que ser
realizado o mais depressa possível; e não deixar que as Famílias tomem a
decisão de administrar tal censura. Ela deve ser realizada pelos Sacerdotes das
Religiões que pregam o AMOR; e fiscalizados pelas Associações de Famílias
consagradamente Moralistas, com sobrenome na Educação; indicados pela Cúria da
Igreja Católica Apostólica Romana.
Hoje em
dia, pelo esfriamento do Catolicismo, Augusto Comte sintetizou bem a situação,
dizendo: " O que caracteriza a revolução moderna, é que sobre o ponto de
vista Temporal, todos pretendem mandar, e ninguém quer obedecer; e no ponto de
vista espiritual, o que é mais grave, todos pretendem ensinar, e ninguém quer
aprender."
Esperando
ter contribuído, com seu acervo científico, despeço-me, e estou às ordens para
você ai em Curitiba, entrar em contato com o Cel. Roberto Oliveira, meu amigo,
teologista, e coordenar uma Palestra , nos moldes que realizei recentemente no
CEP – Centro de Ensino do Pessoal do Exército, aqui no Rio de Janeiro, no Forte
do Leme. São três horas de palestra: 25 transparências, em retroprojetor . O
Tema é : O Positivismo.
Se o
assunto lhe interessar, vamos prosseguir, nos detalhes.
Sem mais
para o momento, desejando-lhe
Saúde,
com respeito e Fraternidade.
P. A .
Lacaz / Positivista
Transcrição
dos e-mails que originaram este artigo:
Caro Pedro
Paulo,
Não sei o
que o Senhor Mac escreveu, mas deste conjunto de manifestações que você
externou, abordando vários temas simultaneamente, dentro do mesmo contexto, vou
disciplinar os tópicos, e semi cartesianamente, dentro de um raciocínio
científico, lhe informar, com base na Teoria Cerebral de Augusto Comte, que já
lhe enviei, mas como você, aparentemente só acredita em tudo que vem dos USA,
como fonte de verdade e útil, para todos nós deste planeta; vou de passagem,
antes de escrever, o artigo em anexo, lhe informar com o intuito, de melhor lhe
conhecer, sem ofende-lo; que em 5/07/2000, apareceu no Jornal UOL - que 1/3 dos
Americanos (USA) são doentes mentais, pois não estão dentro dos parâmetros da
Harmonia Mental, do Homo-sapiens. Por que será?! no meu ponto de vista estes
dados estão baixos. Pois os nossos irmãos dos USA, foram iludidos com esta
Democracia Capitalista, que o tempo lhes mostrarão, como foi mostrado aos
Russos, o grande engodo em que haviam mergulhado, com o Comunismo. Colocando figuradamente,
podemos afirmar que quando a " Entropia Moral Positiva da Sociedade
Americana, atingir zero, ela impludirá, para um grande Buraco Negro", onde
todos nós seremos tragados. O que se espera é que os Americanos percebam estas
verdades, antes que isto aconteça, para o seu próprio bem, e o nosso, mudando o
rumo, para evitar esta desgraça. O futurismo aqui externado, tem fundamento
científico, com base na Doutrina Positivista. Pois hoje em dia é voz corrente,
que os USA são comandados pelos extremistas teologistas judeus, e
desorganizados pelos de origem italiana e espanhola, provocando uma situação,
quem sempre paga, no sofrimento é o povo Americano. Quando lhe enviei o artigo
Patologia dos USA você disse que não iria propagar junto aos seus, porque o meu
artigo era prolixo, e que eu deveria resumi-lo ou melhorá-lo. Ou o artigo
contem muitas verdades que contrariam suas bases, por isso você, não propagou?
Esta é a verdade! Não tem problema algum, caso seja esta a verdade?
Você me
fez procurar executar, com satisfação, uma leitura dinâmica em vários trabalhos
de psiquiatria de fonte positivista e não positivista, de livros científicos, e
não de jornais, como esta citação do UOL, que foi a única não fidedigna, mas
tem fundamento real, pela análise científica positivista.
Do seu
amigo, que lhe deseja,
Saúde,
com respeito e Fraternidade,
Paulo
Augusto
Data:Domingo,3deFevereirode200210:13
Assunto:Re:FORUM
Meu caro
Mac
Inicialmente,
permita-me dizer-lhe que me surpreende saber que se preocupar com pobreza e
miséria é um atributo de comunista. Que eu saiba, ou todos nós nos preocupamos
com ela ou seremos engolidos pelas multidões crescentes de miseráveis que
proliferam como ratos, nos cortiços das cidades.
Mas a
avassaladora criminalidade que apavora a todos e da qual ninguém está livre,
não tem na miséria a sua real fonte. Se ela fosse a causa motivadora,
desnecessária seria a barbárie que cerca os crimes, com frequência cada vez
maior, e nem justificaria a permanência, na criminalidade, daqueles que, com
seus "ganhos", há muito tornaram-se prósperos marginais.
O segredo
está na Mente, que dirige o corpo e comanda suas ações e movimentos.
Com sua
enorme complexidade, a mente permite que cada indivíduo tome consciência
emocional do meio, execute e compartilhe atividades com os seus semelhantes
enquanto, simultaneamente, monitora o ambiente e regula todos os sistemas
orgânicos, nos mantendo vivos e conscientes.
É a mente
o que o ser humano tem de mais precioso. É ela que nos faz livres, dá sentido e
meta às nossas vidas. É ela que nos faz perceber a nós mesmos, ter auto
consciência, usar a reflexão, prever e planejar. É ela que nos permite
armazenar lembranças de toda uma vida, analisar o passado e aprender com ele,
para aplicar esse aprendizado no trabalho futuro. É ela que nos serve para
transmitir tradições e cultura aos nossos descendentes, enriquecendo o
conhecimento.
Porém, é
a mesma mente, capaz de realizar prodígios, que nos leva a destruir o meio
ambiente, ferir, torturar e matar o nosso semelhante, desestruturando até o
sistema social, colocando em risco a vida sobre a face da Terra.
O crime
acompanha o ser humano, de forma constante, ao longo da história da humanidade.
É fruto de desvios de uma característica mental que, nos primórdios do
desenvolvimento social, era fundamental para a sobrevivência: a Violência. Uma
habitante oculta do sistema emocional.
Desvios
patológicos, fruto de lesões, mal formações e até viroses, ou decorrentes de
drogas que interferem no funcionamento cerebral e geram pensamentos macabros ou
delirantes, são a fonte do crime.
Estudos
realizados nos presídios demonstram que mais de 50% dos crimes bárbaros são
perpetrados por uma classe de indivíduos portadores de PSICOPATIA. Segundo
pesquisas atuais o psicopata revela um distúrbio no sistema límbico. Este
sistema, tendo a amígdala como elemento chave, é o responsável pela resposta
emocional.
O
psicopata é incapaz de desenvolver afetividade, como a maioria de nós e isto é
irrecuperável e irreversível.
Abrange
aqueles que, a despeito de nível intelectual e inteligência, exteriorizam
distúrbios permanentes de conduta, de natureza ética ou anti-social. "Os
psicopatas são notoriamente, conhecidos por serem completamente desprovidos de
remorso, mesmo diante da prática de atos, os mais cruéis. A incapacidade de
sentir qualquer tipo de piedade ou ter o mínimo problema de consciência é um
dos defeitos emocionais mais intrigantes". (* Coleman, Inteligência
Emocional, pg. 121)
E as
mesmas pesquisas revelam que mais de 30% dos presidiários são portadores de
psicopatias.
A tese de
que lesões ou alterações no cérebro podem prejudicar o comportamento é
confirmada por pesquisas do Dr. Adrian Raine, da Universidade da Califórnia.
Ele descobriu que bebês do sexo masculino que sofreram complicações no parto
têm probabilidade três vezes maior de praticar crimes violentos que aqueles que
não se expuseram a este fator. Raine estudou 4.629 bebês dinamarqueses nascidos
entre setembro de 1959 e dezembro de 1961. As crianças afetadas representavam
apenas 4,5% do grupo, mas praticaram 18% dos crimes violentos da cidade. Os
resultados podem ser aplicados a um outro estudo em que Raine descobriu, usando
a tomografia por emissão de pósitrons (PET), que o cérebro de muitos assassinos
têm lesões na região pré-frontal (que regula o comportamento agressivo e as
emoções). Segundo ele, complicações no parto podem ser uma das causas das
lesões. (* Medical Tribune - 15/12/94).
Estudos
mais amplos e recentes, realizados pelo cientista Dr. Antônio Damásio,
demonstraram que bebês que sofreram lesões traumáticas, freqüentemente revelam
uma tendência para atos anti sociais e até para o crime.
Mas, nos
tempos modernos, um poderoso fator externo vem atuando sobre o cérebro,
desviando-o de sua normalidade: as DROGAS.
A droga
não só produz uma forte perturbação temporária, como o seu uso, a longo prazo,
produz lesões mentais irreversíveis.
E não é
difícil perceber que, por detrás da criminalidade atual, a droga está sempre
presente.
Há outros
fatores envolvidos, porque este é um problema complexo, que não pode ser
facilmente rotulado.
Mas a
grande verdade é que a DROGA é o grande e maior inimigo!
Com a
palavra os psiquiatras e os neurologistas.
Pedro
Paulo
Fontes:
Universidade de Caxias do Sul.
http://www.oocities.org/doutrinapositivista/artigos/aos_psiquiatras.htm
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