sábado, 30 de junho de 2012

FICÇÃO, IMAGINAÇÃO, FABULAÇÃO EM FRANKLIN JOAQUIM CASCAES




                               Aline Carmes Krüger - UDESC
                               Sandra Makowiecky - UDESC

Resumo
Ficção, imaginação, fabulação em Franklin Joaquim Cascaes trata de analisar uma parcela da obra do artista, tendo por referência, Gilles Deleuze em Imagem-tempo, nos remete à função fabuladora, onde é possível reencontrar o elo entre a vida e a ficção, que se daria nas narrativas simulantes.

 A narrativa está presente em todos os tempos, mas buscamos o olhar imaginário que faz do real algo imaginário, ao mesmo tempo em que, por sua vez, se torna real e torna a nos dar realidade, revelando em si mesmas nudez, crueza ou brutalidades visuais que a tornam insuperável, dando-lhe o aspecto de sonho ou de pesadelo.


Franklin Joaquim Cascaes nasceu no município de São José, em um bairro hoje pertencente a Florianópolis, Santa Catarina. As experiências para suas produções artísticas deram-se desde a infância, com uma realidade por ele vivida, dedicou-se aos temas e motivos que irão assinalar sua obra: a paisagem interiorana da Ilha de Santa Catarina, as cenas rurais, bem como as vistas do cotidiano da cidade. Cascaes criou sua obra a partir de apropriações da realidade que o cercava e do contexto na qual estava inserido.

A Coleção Professora Elizabeth Pavan Cascaes, que denomina a obra do artista Franklin Joaquim Cascaes, é composta de conjuntos escultóricos em argila crua e gesso policromados, desenhos a bico de pena e grafite, e manuscritos. Percebemos em seu trabalho um pêndulo entre documentar, presente nas esculturas e ficcionar as práticas do imaginário, muito enfatizado nos desenhos. 

Gilles Deleuze em Imagem- tempo1 nos remete à função fabuladora, onde é possível reencontrar o elo entre a vida e a ficção, que se daria nas narrativas simulantes. Para que haja narrativa é necessário que haja também um contador de estória e uma estória. O contador de estória é o narrador, no caso, nosso artista. As fábulas são narrativas geralmente compostas por personagens representados na figura de animais, de caráter pedagógico, transmitindo noções de cunho moral e ético. A narrativa está presente em todos os tempos, em todos os lugares, em todas as sociedades, começa com a própria história da humanidade, é fruto do narrador ou possui em comum com outras narrativas uma estrutura acessível à análise.

Neste estudo adentramos um pouco no mundo fabuloso, onírico e lúdico do artista Franklin Cascaes. Esta característica será apresentada a partir de seus desenhos elaborados a grafite ou nanquim sobre papel. Não se trata, portanto, de saber o que é verdade e o que é mentira no relato de Cascaes, mas sim de saber quais são as intensidades e os afetos que ele cria ao ativar essa função fabuladora.

Para representar seus desenhos, a principal fonte de Franklin Joaquim Cascaes era a tradição oral da Ilha de Santa Catarina. Através de seu olhar de artista vemos a constituição de sua obra, representação de uma paisagem, de um tempo e de um lugar. Também observamos que Cascaes engendrou estranhos seres durante as décadas de 1960 e 1970. São invenções fantásticas extraídas ou de suas fantasias, ou de historias do povo por ele ouvidas e registradas. 

Cascaes cria um mundo fantasioso a partir da tradição. 
Estas produções serão apresentadas neste artigo.
Cascaes fala de tudo na prosa da vida cotidiana. Percebemos no homem sensível, sobretudo pelo poder do imaginário, um mundo de fábulas presente em seus desenhos. Na sobrevivência da escrita à mão, Franklin Cascaes reproduz as suas perturbações e elucidações, que lhe provocavam inquietos pensamentos. Há trabalhos em que seus desenhos são, antes de tudo, seres pensantes que representam as preocupações do artista. Elas recebem nomes, têm uma história e pertencem a um lugar. São representações fictícias vividas no seu museu imaginário. 

Podemos aqui aproximar Cascaes do pintor russo Marc Chagall (1887 – 1985).



 Segundo Argan, Chagall não tem qualquer reserva em expor suas imagens fantásticas, “pode-se até mesmo dizer que „as representa‟ no sentido teatral do termo, fazendo-as moverem-se num palco imaginário, como um diretor faria com seus atores”2. Podemos ver este exemplo na figura 1, uma criatura criada pelo artista, Vampiro Sugador, descrito no estudo da obra a partir de historias narradas pela população local de Florianópolis. Cascaes dá vida ao ser, que percorre a terra, mas sabe que sua existência é imaginária:

Vampiro, o sugador de sangue de pessoas vivas, inquilino de cemitérios, é o título estórico que o povo oferece a este personagem mitológico que imaginei através de combinações geométricas, plástico. Ostentando na mão direita o símbolo da filosofia humana de onde retiraram subsídios culturais estóricos, para justificarem sua origem sepulcral, ele confirma também, estoricamente, mostrando na mão esquerda um osso de esqueleto humano, propriedade de sua morada imaginária.

Colocado no seu pedestal de honrarias humanas estoricas ele reina em toda a terra entre todas as culturas filosóficas, que as dão ou não dão crédito real e imaginário.

A força imaginária criadora da minha crença, ou não crença supersticiosa – como a de todos os terráqueos – fez nascer no corpo disforme do vampiro uma grande quantidade espessa e quilométrica de pêlos que envolvem e sujeitam a madame cultura humana, a dar-lhe real credito secular.

Sim! Com seu pêlo ultra forte ele consegue extrair das entranhas bruxólicas da terra todas as espécies de materiais que ela oferece ao homem para construções matemáticas de diabólicos aparelhos mortíferos guerreiros, e com todo o poder satânico de seus pés, esmagar indistintamente, a consciência humana, que se roga dizer: semelhante a Deus.

E assim tendo como testemunho participantes o sol, a lua, estrelas, ventos, chuvas, invernos, verões, primaveras, outonos, frio, calor, fome, peste, desespero, horrores, amor, ódio, vingança, bondade, pobreza, riqueza, etc. ele percorre a terra apoiado em suas sete azas que lhe garantem o vôo efêmero humano para sugar o sangue de cada vivente que cai por terra abatido pelo poder extravagante da bruxa madame guerra. (FCascaes, 21-04-1975)3


Cascaes cria um mundo “povoado por seres híbridos e improváveis”4. A hibridação é percebida na obra do artista através do entrecruzamento que ele faz entre seres imaginários e personagens de manifestações populares, “sendo particular, local e individual, é também um testemunho universal”5. Para refletir acerca dessa obras é necessário pensá-las enquanto processo, e não somente como obra final. A pesquisa do artista não é apenas antropológica, os registros feitos em seus cadernos e nos esboços dos desenhos, são decorrentes de pesquisa de campo, mas também de pesquisa em livros. Cascaes de maneira irreverente expõe seus anseios, suas fábulações e sua imaginação inventiva.

Na figura 2, no lado esquerdo superior está escrito à grafite "Monstro Simoníaco que lembra e simboliza os homens e mulher puros que venderam a Capelinha ne NªSª dos Navegantes do meu Itaguaçu - hoje boate ou Sabat - e a de NªSª da Conceição da Praça Getúlio Vargas na Capital. FCascaes NªSª do Desterro -Ilha-7-11-1974". Observamos que no seu processo de criação, Cascaes descreve o significado deste ser mitológico, criado por ele. Aqui podemos perceber também a ligação do artista com a religião católica, sua devoção e indignação perante aos fatos por ele condenados.

 Os Simoníacos estão presentes na obra a Divina Comédia de Dante Alighieri. Eles são os traficantes de coisas divinas, o nome origina-se de Simão, o mago. Simão tentou comprar dos apóstolos o poder do Espírito Santo e por isso seu nome está associado com o tráfego de coisas divinas. Na Divina Comedia, como podemos ver na figura 3, na ilustração de Gustarve Doré, os simoníacos que perverteram a igreja eram sepultados com a cabeça enterrada e os pés para o ar.

Os buracos, observados na figura, se assemelham a fontes de batismo. Portanto, para Cascaes, este peixe simoníaco simboliza os homens que venderam as Capelas de Itaguaçu e Praça Getúlio Vargas, em Florianópolis. E como notado na figura 4, os peixes simoníacos estão sendo devorados, engolidos pela cabeça ficando apenas com seu corpo para fora. Assim, fica claro que Cascaes não era apenas um inventor de historias, mas também um leitor e conhecedor dela.


Figura 3: Dante conversa com o papa Nicolau III que o confunde com o papa Bonifácio VIII, aguardado para substituí-lo (Canto XIX). Ilustração de Gustave Doré (século XIX). Disponível em < http://www.stelle.com.br/pt/index_comedia.html> Acesso em 19 fev. 2011.


Como perceber as fabulações na fatura do artista? A função fabuladora consiste, por exemplo, na literatura, em criar personagens cujas histórias narramos para nós mesmos. Em “As duas fontes da moral e da religião” Henri Bergson define a função fabuladora como o ato que faz surgir as manifestações que não podem ser atribuídas diretamente à inteligência ou ao trabalho lógico do espírito. Para Deleuze, a fabulação ocorre quando a ficção reencontra a vida, a sua potencia criadora da vida. Em Bergson a fabulação é definida com um dispositivo de produção de divindades:

Seres imaginários, mitos e lendas, cuja função é proteger o individuo da depressão em face da consciência da morte, assim como a sociedade do poder dissolvente da inteligência, substituindo as percepções e as lembranças reais por percepções e lembranças falsas6.

Para Argan, a fábula é a relação com a moral, a cultura, o costume do povo, “a fábula não é uma tradição que se transmite por inércia, mas a expressão viva da criatividade do povo”7. Aqui veremos fabulações com função fabuladora, ou seja, onde seja possível reencontrar o elo entre a vida e a ficção, que se dá nas narrativas onde podemos captar o exato instante onde a personagem real se põe a ficcionar. Podemos criar muitas fábulas escritas a partir dos desenhos feitos por Cascaes, assim como podemos desenhar muitas de suas estórias. 

Se fossemos ilustrar um livro de fabulas, como fez Chagall para “As fabulas de La Fontaine” ou ilustrar “O livro de seres imaginários” de Jorge Luis Borges, poderíamos fazer uso das imagens criadas por Cascaes. Em Robbe Grillet nunca temos uma sucessão de presentes que passam, mas a simultaneidade de um presente de passado, de um presente de presente, de um presente de futuro, que tornam o tempo terrível, inexplicável.[...] 

Os três presentes implicados sempre se retratam, desmentem, apagam, substituem, recriam, bifurcam e retornam. É uma poderosa imagem-tempo, mas não vamos supor que ela suprima a narração. E sim, o que é bem mais importante, ela confere à narração um novo valor, já que a abstrai de qualquer ação sucessiva, na medida em que substitui por uma verdadeira imagem-tempo, a imagem-movimento8.

Um tema bastante versado na sua obra é a cidade e o Boitatá. A cidade é um tema recorrente entre os artistas na modernidade, é na cidade que a história se constrói, “a cidade foi e continua sendo fonte de inspiração para os artistas e fonte de paixão para muitos de seus habitantes” 9. A inquietação de Cascaes reporta-se ao cotidiano do morador de Florianópolis e as modificações que estavam ocorrendo na segunda metade do século XX nesta cidade. Neste contexto encontramos o Boitatá, a quem o artista recorre não só por sua presença no imaginário local, mas para, a partir de sua significação simbólica, usá-lo como metáfora para as modificações do meio, impostas pelo progresso e observadas por ele durante a modernização da Ilha de Santa Catarina, “ao tratar a cidade como imagem, ocorre uma fusão entre a memória e a fantasia” 1
O Boitatá é um mito de origem indígena que na língua Tupi significa cobra de fogo (mboy: cobra; tatá: forma sem posse (absoluta) de ata fogo; ata: fogo)11.

 No livro Na Cauda do Boitatá, Heloísa Espada afirma que na tradição popular, o boitatá é uma assombração que persegue e mata quem tem o azar de cruzar com ele pelo caminho. Nos desenhos de Franklin Joaquim Cascaes nem sempre este mito é representado como um ser assustador. Há trabalhos em que os Boitatás são, antes de tudo, seres pensantes que representam as preocupações do artista. No Boitatá temos uma tradição mitológica onde o autor recriou o mito, relacionando-o com o imaginário local. Segundo Espada, “o mito se adapta as transformações sociais e se mantém vivo”12.

 Sobre suas pesquisas o artista nos fala:

Como artista eu estudei o caso. O dia em que eu descobri esse tal de boitatá, conhecido nesse mundo inteiro e aqui no Brasil com “Mboy-Tatá”, nome indígena que significa “cobra de fogo”. Os indígenas já conheciam este ente desde a mata, esta forma espiralada, eles diziam que tinha uma forma comprida, quase que nem cobra, eles falavam muito isso. É justamente quando o fogo, o “fátuo” começa a soltar; depois é a aragem, o vento que dá as diversas formas. Formas e cores.

 O índio, lógico, viu a forma espiralada e lembrou da cobra quando ela se apronta para dar o bote neles. Daí o “mboy”. Já o português disse “boi tatá”, boi de fogo. Também disseram “baitatá”, baita é uma coisa grande, tatá é fogo, o que dá um animal muito grande em forma de fogo. Depois, ainda batizaram de “bitatá”, Bita é cabra. Aí eu recriei em cima de tudo isso. De acordo com as historias que escutei, que eu vi, é que eu começo a trabalhar minha arte e minhas histórias13.

Nesta fabulação criadora percebemos a fatura do artista, sua poética, seu processo de pesquisa e criação. Ignorar esta fatura é perder a grandiosidade do seu trabalho. Cascaes constrói num campo de imagem e texto uma obra tanto plástica quanto poética e teórica, numa busca pela preservação de temporalidades e de narrativas plásticas que ilustram preciosidades da oralidade em alegorias simbólicas. Muito do que Cascaes procura preservar já não existe mais, é pura tradição. Mas ele tem um projeto de criação de um mundo, projeto de criação de um museu, um mundo fantasioso e um museu fabuloso. […] se a banalidade cotidiana tem tanta importância, é porque, submetida a esquemas sensório-motores automáticos e já construídos, ela é ainda mais capaz, à menor perturbação do equilíbrio entre a excitação e a resposta […], de escapar subitamente às leis desse esquematismo e de se revelar a si mesma numa nudez, crueza e brutalidade visuais e sonoras que a tornam insuperável, dando-lhe o aspecto de sonho ou de pesadelo14

Para Chagal, segundo Argan, fala e fábula são (e de fato são) a mesma palavra, e com a fábula inventa-se a língua. O povo vê como fala, “não é fortuito o interesse de Chagal pelo folclore russo e judaico, pelas sagas e canto fúnebres populares”15.

 O mesmo ocorre com Cascaes que se interessas pelas histórias de um povo, por seus costumes, festas profanas e religiosas, seus medos e aflições. Chagall e Cascaes partem do populismo, mantêm-se populistas, próximos da experiência sensorial e social. Um clichê é uma imagem sensório-motora da coisa. Como diz Bérgson, nós não percebemos a coisa ou a imagem inteira, percebemos sempre menos, percebemos apenas o que estamos interessados em perceber, ou melhor, o que temos interesse em perceber, devido a nossos interesses econômicos, nossas crenças ideológicas, nossas exigências psicológicas16.

Alguns insistem ser Cascaes um folclorista, outros um etnólogo em pesquisa documental, por outro lado, alguns e poucos críticos defendem a inventividade e a
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modernidade presente nos trabalhos deste artista. Entre os inúmeros desenhos realizados por Franklin Cascaes observamos sua originalidade e criatividade. Podemos exemplificar como obras de seu fabuloso os desenhos nas quais Cascaes crias personagens, lhes dá nomes, conta-nos sua historia. Alguns seres que ele cria não são folclóricos, ele inventou, com quem ele dialoga, como na figura 6. Este ser chama-se Monsbarfo, seu nome é originário da junção de três palavras, Mons-tro, Bar-co e Fo-guete:
Monsbarfo é um monstro crinisparso17 mitológico catarinense, que vai navegar nos espaços siderais com a boa intenção de saber dos deuses ocultos no latíbulo se é pecado mortal praticar a simonia. Monsbarfo acha que na terra, hoje em dia existe um grande numero de simoniacos negociando através de vendas e compras das coisas sagradas que por lei divina e natural deveriam ser guardadas no seu devido trono de honra do respeito humano. Pedi para que ele converse com Têrmis, a deusa mitológica da justiça que estabeleceu as leis religiosas, pra mode contar pra ela que a linda e humilde capelinha de nossa senhora dos navegantes de Itaguaçu, minha terra natal foi vendida por 30 mil ou sejam trinta denários ou trinta dinheiro. Hoje é uma churrascaria com balcões que substituem seus altares, onde hoje se vende cachaça, ontem se consagrou a hóstia.
Este barco nave partira de aeroportos ocultos na imaginação de um filho de Itaguacu revoltado contra a ação degradante dos míseros simoniacos que hoje infestam a mandame sociedade no dia 03 de marco de 1962 as zero hora do dia. Felicidades Monsbarfo feliz retorno com ótimas noticias18.

A fabulação parece-nos muitas vezes ligada à religião e ao mito. Mas é também aquela viagem imóvel, aquela que pode ser feita sem sair do lugar. É preciso religar a arte a vida, e a fabulação provoca isto. Ela é visual, inacreditável, são elucidações acompanhadas de palavras que podem não existir até serem criadas: “As imagens, assim como as histórias, nos informam. As imagens, assim como as palavras, são a
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matéria de que somos feitos”19. Os mitos que Cascaes estudou e criou o transformaram no lugar mítico. Ele sonhava e desejava ter um museu onde pudesse legar o seu acervo, onde todos pudessem conhecer a sua obra. No seu museu imaginário constituído por um arsenal imagético, podemos reconhecer suas inquietações e obstinações, seus procedimentos e recorrências operatórias, bem como seu imaginário fabuloso. Como já escrito, Gilles Deleuze nos remete à função fabuladora, onde é possível reencontrar o elo entre a vida e a ficção, que se daria nas narrativas simulantes. “O olhar imaginário faz do real algo imaginário, ao mesmo tempo em que, por sua vez, se torna real e torna a nos dar realidade”20 .

 Abstract
Fiction, imagination and confabulation in Franklin Joaquim Cascaes analyzes a portion of the artist work, by reference Gilles Deleuze in “Imagem-Tempo” displays the fable, where you can rediscover the link between life and fiction, and given the narratives simulants. The narrative is present at all times, but we seek the look that makes the imaginary real imaginary, Sometimes it seems real and in reality, revealing themselves nudity, crudity and brutality that make it visually unsurpassed, giving the appearance of a dream or a nightmare.
Key words: Cascaes, fable, imagination, fiction, narrative.



1 DELEUZE, Gilles. Imagem- tempo. Cinema 2. São Paulo: Editora Brasiliense,1990.
2 ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do Iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 473
3 CASCAES, Franklin Joaquim. Sem título. Tecnica: grafite sobre papel. Dimensões: 75,7 x 61,1 cm. Florianópolis. Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral – UFSC. 1975. Desenho 0515.
4 CHEREM, Rosangela Miranda. CATALOGO – Teleplastias. Walmor Corrêa – Florianópolis, Inverno 2009. p.7.
5 FOCILLON, Henri. A vida das formas: seguido de Elogio da mão. Lisboa: Ed. 70, 1988. p.11 e 12.
6 PIMENTEL, Mariana Rodrigues. Fabulação: a memória do futuro. Tese. Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica – PUC (Programa de pós graduação em letras), 2010. p.103
7 ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do Iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 471.
8 DELEUZE, Gilles. op.cit, p. 124-25.
9 MAKOWIECKY, Sandra. A representação da cidade de Florianópolis na visão dos artistas plásticos. Tese. Florianópolis: UFSC (Doutorado Programa Interdisciplinar de Ciências Humanas), 2003.p. 62.
10 MAKOWIECY, op.cit. p. 64
11 DOOLEY, Robert A. Vocabulário do Guarani: vocabulário básico do Guarani contemporâneo (Dialeto Mbüá do Brasil). Summer Institute of Linguistics: Brasília, 1982. p. 109 e 176.
12 ESPADA, Heloísa. Na cauda do Boitatá: um estudo do processo de criação dos desenhos de Franklin Cascaes. Florianópolis: Fundação Franklin Cascaes, 1996. p.52.
13 CASCAES, Franklin Joaquim. Vida e arte e a colonização açoriana. Entrevistas concedidas e textos organizados por Raimundo C. Caruso. Florianópolis: Editora da UFSC, 1981. p.50.
14 DELEUZE, Gilles. Op.cit, p. 12.
15 ARGAN, op.cit., p.472.
16 DELEUZE, Gilles. op.cit., p. 31.
17 Crinisparso: Com os cabelos soltos ou desgrenhados
18 CASCAES, Franklin Joaquim. Sem Título. Técnica: Grafite sobre papel. Dimensões: 32,6 x 47,5 cm. Florianópolis. Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral – UFSC. 1962. Desenho 0577.
19 MANGUEL, Alberto. Lendo Imagens: uma história de amor e ódio. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. p.21.
20 DELEUZE, Gilles. op.cit., p. 18.
REFERÊNCIAS-ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do Iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. ;CASCAES, Franklin Joaquim. Sem Título. Técnica: Grafite sobre papel. Dimensões: 32,6 x 47,5 cm. Florianópolis. Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral – UFSC. 1962. Desenho 0577.
___. Sem título. Tecnica: grafite sobre papel. Dimensões: 75,7 x 61,1 cm. Florianópolis. Museu UniversitárioProfessor Oswaldo Rodrigues Cabral – UFSC. 1975. Desenho 0515.
_____________________. Vida e arte e a colonização açoriana. Entrevistas concedidas e textos organizados por Raimundo C. Caruso. Florianópolis: Editora da UFSC, 1981.
2741; CHEREM, Rosangela Miranda. CATALOGO – Teleplastias. Walmor Corrêa – Florianópolis, Inverno 2009.
DELEUZE, Gilles. Imagem- tempo. Cinema 2. São Paulo: Editora Brasiliense,1990.
DOOLEY, Robert A. Vocabulário do Guarani: vocabulário básico do Guarani contemporâneo (Dialeto Mbüá do Brasil). Summer Institute of Linguistics: Brasília, 1982.;ESPADA, Heloísa. Na cauda do Boitatá: um estudo do processo de criação dos desenhos de Franklin Cascaes. Florianópolis: Fundação Franklin Cascaes, 1996.
FOCILLON, Henri. A vida das formas: seguido de Elogio da mão. Lisboa: Ed. 70, 1988.
PIMENTEL, Mariana Rodrigues. Fabulação: a memória do futuro. Tese. Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica – PUC (Programa de pós graduação em letras), 2010.

 
MAKOWIECKY, Sandra. A representação da cidade de Florianópolis na visão dos artistas plásticos. Tese. Florianópolis: UFSC (Doutorado Programa Interdisciplinar de Ciências Humanas), 2003.
MANGUEL, Alberto. Lendo Imagens: uma história de amor e ódio. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.



Aline Carmes Krüger
Possui graduação em história pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (2005). Atualmente é mestranda no Programa de Pós Graduação em Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Desenvolve atividades de pesquisa, conservação e preservação no Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral - UFSC. e-mail: aline.ckruger@gmail.com

Sandra Makowiecky
Professora de Estética e História da Arte do Centro de Artes da UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis – Santa Catarina – Brasil e do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, na linha de Teoria e História da Arte. É membro da Associação Internacional de Críticos de Arte - Seção Brasil Aica UNESCO. Associada da ANPAP. E-mail: sandra@udesc.br


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 Fonte:
http://www.anpap.org.br/anais/2011/pdf/chtca/sandra_makowiecky_2.pdf
 

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