terça-feira, 19 de junho de 2012

INTUIÇÃO - COMPROVAÇÃO MEDIÚNICA



   
 A intuição é o conjunto de conhecimentos próprios adquiridos ao largo das múltiplas experiências do Ser, que lhe aflora à  mente espontaneamente, sem necessidade de ninguém lhe transmitir nada, pois que tais conhecimentos pertencem ao seu universo peculiar e subjetivo de conhecimentos.
 INTUIÇÃO - ponte de ligação entre a mente e o intelecto, ou seja, entre a individualidade e a personalidade.

        Intuição [do latim intueri + ção]

    1. Ato de ver, perceber, discernir de forma clara ou imediata.
    2. Ato ou capacidade de pressentir.
    3. Percepção na sua plenitude de uma verdade que normalmente não se chega por meio da razão ou do conhecimento discursivo ou analítico.

        Intuição [do latim intueri= intuir + ção]

    1. Contemplação pela qual se atinge em toda a sua plenitude uma verdade de ordem diversa daquelas que se atingem por meio da razão ou do conhecimento discursivo ou analítico.   

          Não vos espanteis com esta incompreensível intuição. Começai por não negá-la e ela aparecerá. O grande conceito que a ciência afirmou (embora de forma incompleta e com consequências erradas), a
evolução, não é uma quimera e estimula vosso sistema_nervoso para uma sensibilidade cada vez mais delicada, que constitui o prelúdio dessa intuição. Assim se manifestará e aparecerá em vós essa  psique_mais_profunda, por lei natural de evolução, por fatal maturação que está próxima. Deixareis de lado, para uso da vida prática, vossa psique_exterior_e_de_superfície, a razão, pois só com a psique interior que está na profundeza de vosso ser, podereis compreender a realidade mais verdadeira, que se encontra na profundeza das coisas.

Esta é a única estrada que conduz ao conhecimento do Absoluto.     Só entre semelhantes é possível a comunicação;  

    para compreender o mistério que existe nas coisas deveis saber descer no mistério que está em vós.

          Não ignorais isto totalmente; olhais admirados tantas coisas que afloram de vossa
consciência mais profunda, sem poderdes descobrir as origens: 

 instintos,
tendências,
atrações,
repulsas,
 intuições.

        Daí nascem irresistíveis todas as maiores afirmações de vossa personalidade. Aí está o vosso verdadeiro e eterno Eu. Não o Eu exterior, aquele que sentes mais quando estais no corpo, aquele Eu que é filho da matéria e que morre com ela. Esse Eu exterior, essa consciência_clara, expande-se no contínuo evolver da vida, aprofunda-se para aquela consciência_latente que tende a vir à tona e a revelar-se.

        Os dois pólos do ser — consciência exterior clara  e  consciência interior latente — tendem a fundir-se.

        A
consciência_clara, experimenta, assimila, imerge na latente os produtos assimilados através do movimento da vida — destilação de valores, automatismos, que constituirão os instintos do futuro. Assim expande-se a personalidade com essas incessantes trocas e se realiza o grande objetivo da vida. Quando a  consciência_latente tiver se tornado clara e o Eu tiver pleno conhecimento de si mesmo, o homem terá vencido a morte.

          O estudo das ciências psíquicas é o mais importante que podeis hoje fazer. O novo instrumento de pesquisa que deveis desenvolver e se está desenvolvendo, naturalmente, é a consciência latente. Já olhastes bastante para fora de vós. Agora resolvei o problema de vós mesmos e tereis resolvido todos os outros problemas. Habituai aos poucos vosso pensamento a seguir esta nova ordem de ideias. Se souberdes transferir o centro de vossa personalidade para essas
camadas_profundas, sentireis revelar-se em vós novos sentidos, uma percepção anímica, uma faculdade de visão direta; esta é a intuição da qual vos falei. Purificai-vos moralmente e refinai a sensibilidade do instrumento de pesquisa, que sois vós, e só então podereis ver.

          Aqueles que absolutamente não sentem essas coisas, os imaturos, ponham-se de lado; torneiem-se até chafurdarem-se na lama de suas baixas aspirações e não peçam o conhecimento, precioso prêmio concedido apenas a quem duramente o mereceu.
[63 - A GRANDE SÍNTESE - Intuição]


 Allan Kardec  utilizou o método racional-intuitivo na investigação e comprovação dos  fatos mediúnicos,, bem como na Codificação da Doutrina Espírita. Atentemos para as suas palavras:

    “ (...) Apliquei a essa nova ciência, como o fizera até então, o método experimental;

    nunca elaborei teorias preconcebidas;
    observava cuidadosamente, comparava,
 deduzia consequências;

    dos efeitos procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma explicação, senão quando resolvia todas as dificuldades da questão (...).

    Compreendi, antes de tudo, a gravidade da exploração que ia empreender;

    percebi naqueles fenômenos a chave do problema tão obscuro e tão controvertido do passado e do futuro da Humanidade, a solução que eu procurara em toda a minha vida.

    Era, em suma, toda uma revolução nas ideias e nas crenças; fazia-se mister, portanto, andar com a maior circunspecção e não levianamente; ser positivista e não idealista, para não me deixar iludir." (1)

         Allan Kardec não se manteve preso
às ideias do Positivismo; foi além deste.

        A filosofia positivista, elaborada por Auguste Comte (1798-1857), estabelecia que “(...) todo conhecimento científico e filosófico deve ter por finalidade o aperfeiçoamento moral e político da humanidade.” (2) Para tanto, só o conhecimento dos fatos é fecundo e qualquer certeza só é determinada pelas ciências experimentais, através das suas leis.

        Naturalmente que nem todos os fatos sociais, mesmo alguns das ciências, podem ser reduzidos a leis. Esta é a fragilidade maior do Positivismo. Na verdade, as ciências humanas têm demonstrado que é complexo, difícil mesmo, estabelecer padrões (ou leis), por exemplo, na área comportamental ou na afetiva.

        Neste sentido Kardec foi além,
 teve lucidez para não desprezar
 o valor da intuição.

       É importante assinalar que a intuição só passou a merecer maior crédito da Ciência e dos cientistas há relativamente pouco tempo, com as contribuições de Henri Bergson (1859-1941) e Edmund Husserl (1859-1938), apesar de ter sido destacada por Platão (427 ou 428 348 ou 347 a.C.), na Antigüidade, sob o nome de visão (nóesis) das ideias.

       Ao utilizar o método racional-intuitivo na investigação do fenômeno mediúnico, Allan Kardec teve condições para elaborar, sistematizar e vulgarizar (=tornar público, notório) a Doutrina Espírita, em etapas ou processos contínuos.

       Eis o que Kardec nos afirma:


      "Não foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que veio subseqüentemente explicar e resumir os fatos. É , pois, rigorosamente exato dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de observação e não produto da imaginação. (...)" (3) “(...) Tanto da parte dos Espíritos, como da dos homens, Kardec não aceitou, sem antes passá-los pelo crivo da razão, quaisquer ensinos como princípios autênticos, inquestionáveis, definitivos, a serem incorporados à Doutrina" (4)


  Tangido pela necessidade, LEIA TAMBÉM: ciência ou na angústia do amor que transpõe abismos, fronteiras_vibratórias, encontrando-vos na estaca zero do caminho diferente que se vos antolha. Enquanto vossa organização_fisiológica repousa a distância (durante o sono), exercitando-se para a morte, vossas almas quase_libertas partilham com os espíritos a fraternidade e a esperança, adestrando faculdades e sentimentos para a verdadeira vida
 
    Razão e deficiência do cérebro, incapaz de suportar a carga de vidas simultâneas; a lembrança e entendimento  no_fundo_de_vosso_ser, orientando-vos as tendências superiores para o terreno da elevação e abrindo-vos a porta intuitiva para o mundo real, mundo dos espíritos orientadores.

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Pablo Picasso
Li
 Fontes:
http://www.guia.heu.nom.br/comprovacao_mediunica.htm 
http://www.espirito.org.br/portal/doutrina/vocabulario/letra-i.html 
 http://www.annex.com.br/pessoais/confrariahpe/i.htm 
 http://www.espirito.org.br/portal/doutrina/vocabulario/letra-i.html
 

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