ADE-BERGSON: Wolfgang Amadeus Mozart Piano Concertos K 271 & K 453,Andreas Staier

sábado, 9 de junho de 2012

Wolfgang Amadeus Mozart Piano Concertos K 271 & K 453,Andreas Staier

Publicado em 05/06/2012 por TheGravicembalo

Fortepiano after Stein,

Concerto Koln,Stern.

Concerto em mi bemol ,aior,K 271 "Jeunehomme"

- ou Concerto para piano N* 9

A pesquisa deverá ainda dizer mqis sobre "Jenomy", como Mozart a chamava, do que apenas ter sido ela uma virtuose francesa que passou por Salzburgo.Ela deve ter sido considerada em alta estima,desde que seu pedido de um concerto ensejou a Mozart a criação do primeiro decididamente notável e, - conforme os padrões pelos quais ele é o responsável, - grande concerto.

As novidades já não são importantes por si mesmas.Elas indicam tal maestria nas formas de cada movimento a ponto de assegurar ao ouvinte de que Mozart poderia quase jogar com qualquer processo e não sofrer queda.

A primeira surpresa, a "falsa entrada" do solista no segundo compasso, não precisava de um Mozart. Foi uma peça de humor pouco importante que se teria tornado sem graça se repetida.Provavelmente foi esquecida quando Beeththoven planejou uma espécie muito diferente de entrada antecipada de solista.

A originalidade, que prevalece mesmo depois de ter passado a surpresa da mera novidade, é manifesta na síntese de uma riqueza de materiais - seis distintos "motivos" no primeiro movimento com quase nenhum espaço para qualquer material "livre", pois quase todas as seções são tão altamente temáticas quanto o desenvolvimento propriamente.

O andantino em dó menor poderia vir de uma "Alceste" mozartianam,os primeiros e segundos violinos (em surdina) cantando um canon como dois personagens numa ópera trágica.

O rondó final, começando emm Presto no estilo de "Alles fühlt der Liebe Freuden" de Monostatos,leva-nos a esperar um 'perpetuum mobili', mas por seu episódio central muda muda o tempo para um minueto com quatro variações - não um minueto do tipo London ou Lützow, mas um que exprime solenidade digna próxima ao pathos.

Embora possamos imaginar desafio na mente de Mozart, pois ele preparava esta obra para ser ouvida em Salzburgo, a fórmula ' galante' não é repudiada mas transcendida.